No ano passado o Estado teve cinco focos de gripe aviária, todos em animais silvestres
O Rio Grande do Sul não registra morte de mamíferos aquáticos por influenza aviária de alta patogenicidade, a H5N1, desde 12 de dezembro de 2023. No ano que passou, o Estado teve cinco focos de gripe aviária, todos em animais silvestres.
“Seguimos com as atividades de vigilância observacional em aves de subsistência, granjas avícolas e locais de aglomeração de aves silvestres, além de fiscalizações de biosseguridade em granjas avícolas comerciais e atendimentos de notificações de casos suspeitos”, destaca a coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Avícola da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Ananda Kowalski.
Em paralelo às ações do Serviço Veterinário Estadual, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) convocou todos os médicos veterinários responsáveis pelos controles higiênico-sanitários das granjas avícolas, a fim de declarar o cumprimento dos requisitos de biosseguridade dos estabelecimentos que estejam sob sua responsabilidade.
A influenza aviária afeta principalmente aves, mas, além dos mamíferos aquáticos, pode ocasionalmente atingir cães, gatos e humanos que tenham contato direto com animais infectados.
Recomendações
Nas férias de verão, em que o litoral gaúcho recebe um grande fluxo de visitantes, é necessário reforçar recomendações como:
-não se aproximar ou tentar socorrer animais feridos ou doentes;
-não se aproximar de animais mortos;
-evitar circular com cães, gatos ou outros animais domésticos na beira da praia.
Não há risco à saúde de quem consumir alimentos cozidos ou industrializados, como ovos e aves.
Caso encontre animais mortos ou doentes nas praias, notifique as autoridades locais ou os órgãos do Estado pelo WhatsApp:
-(51) 98445-2033 – Agricultura
-(51) 98593-1288 – Meio Ambiente