Chuva eixa um legado marcado pelas gargalhadas, amizades, apelidos e histórias que atravessam gerações.
Rosalvo Moreira de Castro, o Chuva, teve morte confirmada no final a tarde desta segunda-feira (17), em Caxias do Sul. Chuva, tinha aos 59 anos, e estava internado no Hospital Geral, desde o início deste mês de março.
Figura absolutamente conhecida por torcedores, jogadores, dirigentes, funcionários, profissionais de imprensa e adversários. A morte de Chuva, foi anunciada nas redes sociais do Esporte Clube Juventude
Natural de Caxias do Sul, Chuva começou a frequentar o Jaconi no começo da década de 90, criando uma relação muito mais do que especial com o Clube. Em 2003, passou a integrar oficialmente o quadro de funcionários do Verdão, permanecendo até os dias atuais. Querido por todos que tiveram o privilégio de conviver com ele, Chuva tornou-se parte da identidade do Juventude.
Dentre tantas virtudes que carregava, uma das principais era sua memória afiadíssima. Lembrava de absolutamente todos que passaram pelo clube, especialmente aqueles para os quais inventou apelidos, lembrados mesmo após 15, 20, 25 anos sem contato.
Ao longo de sua jornada junto ao Juventude, foi apadrinhado por inúmeros funcionários, diretores e jogadores. Cada presente que recebia vinha carregado de um merecimento genuíno de alguém que não sabia pedir com palavras, mas com sorrisos amplos e sinceros.
Consternado e enlutado, o Juventude lamenta profundamente essa perda e se solidariza com familiares, amigos, torcedores e todos aqueles que compartilham dessa dor.
O Juventude está em contato permanente com a família, prestando apoio e oferecendo o necessário para o momento.
O presidente Fábio Pizzamiglio decretou luto oficial de três dias, com bandeira a meio-mastro no estádio Alfredo Jaconi.