Dudu é o candidato a vice na chapa com Lídio Scortegagna (MDB)
O candidato a vice-prefeito Carlos Eduardo Heberle, o Dudu (PSB), vice de Lídio Scortegagna (MDB) na corrida eleitoral para prefeitura de Flores da Cunha, encerrou nesta quarta-feira (18), a série de entrevistas da Rádio Solaris FM 99.1 com os candidatos a prefeito (realizada na última semana) e dos postulantes ao cargo de vice, iniciada na segunda (16).
LEIA TAMBÉM:
“Não quero ser vice-prefeita para ter um quadro na parede”, afirma Sandra Camargo (Republicanos)
Marcio Rech (PL) pretende manter estilo de gestão se reeleito vice-prefeito de Flores da Cunha
Na oportunidade, Dudu tratou de sua participação na política, a partir das eleições anteriores, acompanhando seu pai Ernani Heberle (PSB), como candidato e prefeito, além de explicar suas posições político-partidárias e da coligação e de seu papel como vice, se a chapa for eleita. Heberle também tratou de obras de acessibilidade e falou sobre políticas públicas para a juventude.
Acompanhe a entrevista com o candidato a vice-prefeito Carlos Eduardo Heberle, Dudu:
Participação na Política
Dudu relatou sua vivência política desde jovem, sempre acompanhando a trajetória de seu pai, Ernani Heberle, ex-prefeito da cidade: “Sempre acompanhei através das campanhas, através do que acontece em Flores da Cunha, o que acontece em nível estadual, nível nacional, sempre acompanhei a política. Na última campanha ali com o meu pai, eu ajudei muito ele na campanha também”. Ao falar sobre sua primeira candidatura, enfatizou o compromisso que assume ao entrar para a política: “Eu sempre aprendi que a política é coisa séria. Política se faz com seriedade e responsabilidade”. Para ele, a parceria com Lídio Scortegagna é uma oportunidade de aprendizado e crescimento: “Eu tenho certeza que essa dupla que está se formando e se complementando cada um nas suas características, a gente se habilita para ser os próximos administradores de Flores da Cunha”.
Indicação para Candidato a Vice
A escolha de Dudu como vice foi resultado de uma ampla discussão dentro da coligação, afirmou o candidato. “Foram vários nomes que foram lançados e através desses nomes os partidos se reuniram, junto com o Lídio, com todos os partidos da coligação. E definiram o perfil, que o meu perfil seria o ideal para estar junto com o Lídio, pelas minhas características, pelas minhas qualificações, pelas minhas vivências”, explicou. Ele agradeceu o apoio recebido pela coligação, destacando o consenso em torno de sua candidatura.
Papel como Vice-prefeito
Carlos ressaltou que seu papel na administração será de contribuição ativa em diversas áreas: “Eu acho que tenho, em diversas áreas, que eu posso contribuir. É por isso que eu estou colocando o meu nome, o meu tempo à disposição para poder entrar nesse projeto e poder construir algo para Flores da Cunha”. Ele reforçou que o objetivo de sua candidatura é colaborar com o desenvolvimento da cidade, sempre pensando no bem-estar da população.
Posição Política
Ao ser questionado sobre alianças partidárias, Dudu foi claro ao afirmar que o PT não faz parte de sua coligação: “O PT nunca esteve na pauta da coligação. O PT não fez parte da coligação, o PT não faz parte da coligação”. Ele também desconsiderou a importância de polarizações entre esquerda e direita em nível local, argumentando que os problemas de Flores da Cunha devem ser resolvidos pelos próprios cidadãos: “Enquanto pensarmos em pauta de esquerda e direita em Flores da Cunha, nós temos alguém ali na fila de espera no posto de saúde aguardando atendimento”. Além disso, Dudu destacou a importância de ir a Brasília buscar recursos para a cidade, aproveitando a estrutura partidária ampla de sua coligação: “Nós temos sete partidos e isso é uma vantagem porque, através de sete partidos, nós temos a possibilidade de ter mais contatos lá com os senadores, com os deputados e trazer os recursos para Flores da Cunha”.
Oposição
Sobre o papel da oposição, Dudu foi enfático ao dizer que críticas e questionamentos são normais e fazem parte do processo democrático: “É normal as pessoas questionarem a situação. É normal sair na rua e fazer um vídeo de alguma coisa que tá errada. É normal tu mostrar os problemas que tem em Flores da Cunha. Isso é normal”. Ele defendeu a oposição como uma ferramenta construtiva para o desenvolvimento da cidade, desde que feita de forma respeitosa e sem ataques pessoais.
Acessibilidade
Dudu também trouxe à tona questões relacionadas à acessibilidade, citando um exemplo pessoal: “Eu tenho comentado que o meu filho não consegue brincar sozinho, chegar lá, sentar e ele poder ter autonomia para brincar”. Ele revelou que um de seus projetos é a criação de um parque acessível para crianças com deficiência na praça Nova Treno (Praça da Corsan), ressaltando a importância de espaços inclusivos e seguros para todas as famílias.
Políticas Públicas para Juventude
A qualidade de vida foi um dos pilares defendidos por Dudu ao abordar políticas públicas para a juventude: “A política pública para a juventude, quando a gente fala de plano de governo, no nosso a gente fala de qualidade de vida”. Ele mencionou a necessidade de criar espaços destinados aos jovens, como áreas para eventos e atividades culturais: “A ideia é sim construir um espaço, já temos imaginado o espaço para que sejam feitos esses eventos”.