Gabriel Ritter também falou sobre o compromisso da Fundação com o desenvolvimento Estadual
A reunião-almoço promovida pela Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul nesta segunda-feira (25) recebeu como palestrante o diretor técnico da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam-RS), Gabriel Simioni Ritter.
Com o tema “Inovação e sustentabilidade: o papel da Fepam na reconstrução resiliente do Rio Grande do Sul”, o evento destacou o trabalho da fundação na recuperação do Estado após a recente crise climática.
Após a palestra, Ritter participou de uma coletiva de imprensa, na qual detalhou os desafios enfrentados pela Fepam e os esforços para alinhar inovação e sustentabilidade ao desenvolvimento econômico e social.
Reconstrução resiliente e o papel da Fepam
“A gente teve uma situação de calamidade muito grande no estado e que, infelizmente, ela não foi a primeira. Então, a gente tem que preparar o Estado para que essa reconstrução que vai ser feita seja resiliente. Quem quer ser resiliente, precisa aguentar outras enchentes. Ou outras catástrofes que venham, da melhor forma. Não quer dizer que não vai ter um impacto, mas que a gente tenha o menor impacto possível, seja na nossa infraestrutura, seja nas nossas atividades cotidianas”, afirmou.
O diretor destacou que a fundação tem atuado em alinhamento ao Plano de Desenvolvimento Econômico e ao Plano de Reconstrução do Rio Grande do Sul, com foco na celeridade técnica: “O papel da Fepam nisso é estar aderindo ao ‘Plano Rio Grande’, estar aderindo ao plano de desenvolvimento econômico do Estado, onde essas atividades ou esses projetos estão sendo gestados de forma a dar celeridade no processo de licenciamento e toda a segurança técnica para que seja feita da melhor forma possível”, disse Ritter.
Desafios do licenciamento ambiental
Sobre os desafios enfrentados pela Fepam, Ritter apontou a necessidade de atender à alta demanda gerada pelos projetos de reconstrução:
“Hoje o maior desafio é a gente conseguir dar condição, invasão a todos os projetos que estão entrando. A Fepam, está se empenhando com todos os empreendedores ou os outros órgãos de Estado a dar as melhores orientações. E eu tenho certeza que a gente está conseguindo dar um resultado muito bom no sentido de, por exemplo, uma licença de um empreendimento que esteve numa área de risco e foi para uma área segura foi em apenas 21 dias, somando aí a licença prévia, a licença de instalação, a licença de operação, através da licença única, onde todas essas atividades foram aglutinadas e com toda a segurança ambiental necessária”.
Sustentabilidade e metas para 2025
Falando sobre o futuro, Ritter enfatizou o papel da Fepam no desenvolvimento sustentável do Estado: “A Fepam está intrínseca com o desenvolvimento sustentável do estado. Nosso papel é, obviamente, proteger o que há de ser protegido e deve permitir aí que seja feito o desenvolvimento do Estado.”
Ele ainda apontou metas da fundação até o final de 2025: “Nosso horizonte daqui é até o final do ano de 2025 a gente conseguir reduzir os passivos de processo, algo em torno de 2.000. Hoje está na casa de 3.600, e tentar reduzir aí o tempo médio de análise para 90 dias. Com isso, a gente entende aí que dá toda a condição do desenvolvimento sustentável para o estado do Rio Grande do Sul”.