Uma criança de dez anos, residente em Passo Fundo, sem comorbidade, morreu no dia 22 de abril
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde, vinculado à Secretaria da Saúde, confirmou nesta quinta-feira (27), mais um óbito por dengue no Rio Grande do Sul. Uma criança de dez anos, residente em Passo Fundo, sem comorbidade, morreu no dia 22 de abril. O Estado já registrou até agora 15 óbitos em decorrência da dengue.
A Secretaria reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, é possível evitar o agravamento da doença e a evolução para óbito.
Principais sintomas
–febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;
-dor atrás dos olhos;
-dor de cabeça;
-dor no corpo;
-dor nas articulações;
-mal-estar geral;
-náusea;
-vômito;
-diarreia;
-manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
A dengue é uma doença infecciosa viral, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que deve ter sua proliferação controlada no ambiente. A limpeza para eliminação de criadouros com água nos pátios e quintais das residências e a aplicação de inseticida nos municípios são algumas das medidas necessárias. Para a proteção individual, a Secretaria orienta o uso de repelentes e mosquiteiros.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 9.343 casos confirmados da doença, dos quais 8.573 são autóctones, quando o contágio aconteceu dentro do Estado. Os demais casos são importados, quando residentes do Rio Grande do Sul foram infectados em viagem a outro local.
Em 2022, o Estado registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram registrados 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.
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