Especialistas Vania Elisabet Schneider e Otávio Valente Ruivo palestraram em Caxias do Sul
Como viver e entender esse cenário foi o tema do ARI Dialoga que aconteceu na quarta-feira (6), na Câmara de Caxias do Sul.
O painel Emergência Climática foi uma promoção da Associação Riograndense de Imprensa – Seccional Serra Gaúcha e contou com a participação dos especialistas Vania Elisabet Schneider e Otávio Valente Ruivo.
Os palestrantes apresentaram os motivos e as principais consequências das enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul no último mês de maio.
A partir do questionamento do público presente, foram apresentadas alternativas baseadas em pesquisas científicas a respeito das melhores práticas a serem adotadas para a reconstrução de casas, estradas e recomposição da infraestrutura do estado.
Na opinião dos especialistas, o Rio Grande do Sul se constitui, hoje, num grande laboratório, cujas soluções de precaução e prevenção deverão ser tomadas à luz da ciência, e que precisa servir de exemplo para os próximos eventos climáticos extremos que certamente vão acontecer em outras regiões do Brasil e do mundo.
Como lidar com o lixo, as doenças e os resíduos tóxicos trazidos pelas águas foi outro tema abordado pelos participantes.
“Tudo tem seu preço. Quanto maior o abuso, maior será o preço”. A frase do ecologista gaúcho José Lutzenberger foi o mote do evento. A íntegra do painel Emergência Climática está disponível no Instagram arroba ariserragaucha.
Vania Elisabet Schneider é bióloga, mestre em Engenharia Civil (UNICAMP) e doutora em Engenharia de Recursos Hídricos e Saneamento (IPH/UFRGS). Professora e pesquisadora da UCS por 36 anos e diretora do Instituto de Saneamento Ambiental (ISAM/UCS) por 15 anos, atua, hoje, junto ao Instituto de Pesquisas sobre Desastre/IPD da Universidade Federal de Sergipe.
Otávio Valente Ruivo é biólogo do Instituto Orbis de Proteção e Conservação da Natureza, formado pela Universidade de Caxias do Sul (UCS). Fez estudos complementares em Biologia da Conservação e manejo da vida silvestre pelo Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), pela antiga Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, Instituto Pró-Carnívoros, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UniSinos), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Estadual do Estado do Rio Grande do Sul (UERGS).