O ex-radialista Gilmar Francisco foi morto em sua casa na Praia de Lagoinha, em 1° de março
A Polícia Civil de Balneário Gaivota prendeu, na tarde desta terça-feira (18), Gilberto Miguel da Silva, suspeito de ter sido o autor do latrocínio que vitimou o ex-radialista Gilmar Francisco, ocorrido na Praia de Lagoinha, em 1° de março. A informação foi confirmada pelo delegado Lucas Fernandes da Rosa.
O suspeito foi capturado enquanto caminhava pela avenida Beira-Mar, que fica ao lado da praia, e não ofereceu resistência. Após os procedimentos na delegacia, foi encaminhado ao sistema prisional. A companheira dele, de 37 anos, foi presa na última quinta-feira (13) e está no Presídio Regional de Araranguá. O casal é suspeito de ter torturado, matado e depois roubado o ex-radialista.
GILMAR FRANSCISCO SE CONSOLIDOU EM TRÊS EMISSORAS DE RÁDIO DA SERRA
Radialista com carreira consolidada, Gilmar Francisco atuou na extinta Rádio Regional do Vêneto, em Flores da Cunha, nos anos 1990. Posteriormente, trabalhou por mais de 10 anos como locutor na Rádio Viva, de Farroupilha, na Rádio Caxias, em Caxias do Sul e em diversos outros veículos de comunicação da Serra gaúcha.
Além do rádio, Gilmar também se destacou na apresentação de shows e eventos com o personagem Nani Bentanço, levando humor e música italiana ao público.
RELEMBRE O CASO
O crime aconteceu na Praia de Lagoinha, em Balneário Gaivota (SC), onde Francisco residia, no dia 1° de março. O casal de suspeitos é conhecido e frequentava a casa da vítima. De acordo com os investigadores, em seu depoimento, a mulher confessou estar na residência, junto do homem, no momento da morte de Francisco. No entanto, ela negou ter participado da execução. A suspeita teve a prisão preventiva decretada pela Justiça e foi transferida para o Presídio Regional de Araranguá.
Logo após o crime, a perícia apontou sinais de luta corporal no quarto e móveis revirados, sugerindo que os criminosos procuravam algo. Além disso, um rolo de corda, idêntico ao utilizado na morte de Gilmar, foi encontrado sobre um sofá, levantando suspeitas de que o crime tenha sido forjado como suicídio. Também foi constatado o desaparecimento de uma televisão, um micro-ondas e do veículo Toyota Etios da vítima.