Ele anunciou apoio à vice-presidente Kamala Harris
Neste domingo (21), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou oficialmente sua decisão de não buscar a reeleição. Em um comunicado publicado no X (anteriormente conhecido como Twitter), Biden expressou seu apoio à vice-presidente Kamala Harris para liderar a chapa democrata nas próximas eleições presidenciais.
Biden, disse que vai cumprir o restante de seu mandato até janeiro de 2025 e destacou em sua declaração que, apesar de desejar a reeleição, acredita que sua decisão de se afastar é o melhor para o partido e para o país. “Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que é do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre exclusivamente em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”, escreveu Biden.
A decisão de Biden segue meses de crescente pressão interna no Partido Democrata e entre os eleitores. A crise em sua campanha foi intensificada após um debate no fim de junho, no qual o presidente teve um desempenho abaixo das expectativas contra o ex-presidente Donald Trump. Durante o debate, surgiram questionamentos sobre a capacidade cognitiva de Biden, contribuindo para o aumento das dúvidas sobre sua candidatura.
Logo após o anúncio, Donald Trump, candidato republicano à presidência, comentou em sua conta no Truth Social, afirmando que Biden “não estava apto para concorrer à presidência”. Trump, que já foi presidente dos EUA, aproveitou a oportunidade para criticar a decisão de Biden, alimentando ainda mais a polarização política no país.
A desistência de Biden abre caminho para Kamala Harris, a primeira mulher e a primeira pessoa de ascendência africana e sul-asiática a ocupar o cargo de vice-presidente dos EUA, liderar a chapa democrata. A decisão representa uma mudança significativa na dinâmica da corrida presidencial e deve ter um impacto profundo nas estratégias dos partidos para as próximas eleições.