Além disso, o Monumento Imigrante completa 70 anos
Caxias do Sul comemora nesta quarta-feira (28), 150 anos de imigração italiana e 70 anos do Monumento Imigrante. Por conta disto, a Prefeitura Municipal, juntamente com a Câmara de Vereadores, Universidade de Caxias do Sul (UCS) e a Comissão da 34ª edição da Festa Nacional da Uva, realizaram o lançamento do selo comemorativo à data.
Além disto, foi assinado o decreto que institui a Comissão Executiva das celebrações em Caxias do Sul. Nesta organização será formado um grupo com integrantes do consulado italiano, prefeitura e Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) e outras possíveis entidades.

Após a solenidade, a imprensa foi convidada a entrar no museu do local para apreciar os quadros, ferramentas e demais utensílios que remetam a história da imigração italiana e alemã em Caxias do Sul.
Em entrevista com o prefeito Adiló Didomenico, ele enfatiza a importância do crescimento de Caxias do Sul graças a imigração italiana e se emociona ao relembrar seu passado com seus avôs, onde aprendeu muito sobre tradições e cultura italiana.
“É emocionante, até porque meu bisavô, Michel de Domênico, se estabeleceu ali em Monte Bello e existe lá hoje ainda a Casa de Pedra, a primeira casinha que ele construiu em 1878, quando ele chegou ali, que era Colônia Isabela, hoje Bento Gonçalves, e depois se emancipou em Monte Bello. Além de ser bisneto dos quatro, bisavô e bisavó do lado do pai, bisavô e bisavó do lado da mãe, onde eu tive a grata satisfação de conviver com a minha bisavó materna, meu avô, minha avó materna também passavam as férias aqui em Vila Maria, na casa deles, uma convivência muito boa, onde a gente aprendeu muito, e até hoje eu gosto de falar o talian porque eu tive essa feliz convivência com o meu avô, com a minha avó, com uma tia também que não falou português, falava só o talian conosco. Então para nós é muito emocionante, isso aqui retrata justamente a luta e a vitória de um povo que enfrentou todas as adversidades possíveis, vindo para uma terra desconhecida, quase totalmente coberta por mata, onde eles tinham que começar a fazer as clareiras, derrubar a mata para começar a plantar e para depois colher alguma coisa para ser sustentável” disse Adiló.