Governo destinou R$ 8,3 milhões para a construção da unidade materno-infantil em Caxias do Sul
O governador Eduardo Leite participou, nesta sexta-feira (27), da assinatura do convênio entre o Governo do Estado e a Associação Cultural e Científica Virvi Ramos, que oficializa o repasse de R$ 8,3 milhões para a conclusão do Centro Obstétrico, da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e da ala de Internação Obstétrica do Hospital Virvi Ramos, em Caxias do Sul.
Representando a instituição na cerimônia, realizada no Centro de Convivência do Complexo Hospitalar Virvi Ramos, no bairro Medianeira, estavam a diretora-executiva da Associação, Cleciane Doncatto Simsen, e o presidente da mantenedora do hospital, Nelson D’Arrigo. A solenidade contou também com a presença da secretária-adjunta da Saúde, Ana Costa, e da prefeita em exercício de Caxias do Sul, Paula Ioris.
As obras da nova maternidade terão início assim que os recursos forem liberados. Segundo Cleciane, os valores são essenciais para a estruturação da unidade materno-infantil: “Esses recursos são de fundamental importância para darmos início às obras de estruturação da Unidade materno-infantil no Virvi Ramos. Assim que esse montante anunciado estiver disponível começaremos a fase de obras. Tenho convicção de que com os recursos liberados, teremos já no próximo ano uma das melhores maternidades SUS do Estado, com um projeto altamente qualificado, tanto em estrutura física, como equipe multiprofissional, garantindo assim qualidade e segurança no atendimento às gestantes e recém nascidos de toda região”.
A nova maternidade, que será referência para 49 municípios da macrorregião da Serra, deve ter atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e contar com um Centro Obstétrico com sala de recuperação, duas salas de cesárea, três salas para pré-parto, parto e pós-parto, UTI Neonatal com 10 leitos e uma ala de internação obstétrica, com capacidade para realizar até 130 partos por mês.
RELEMBRE
Desde 1º de julho, a unidade materno-infantil do hospital opera em fase transitória, utilizando uma área que não estava sendo utilizada até que as novas instalações, financiadas com os recursos do governo estadual, sejam concluídas. A maternidade transitória já conta com Centro Obstétrico, consultório, 8 leitos de UTI Neonatal, ala de internação obstétrica, sala de recuperação, sala de cesárea e espaços para pré-parto, parto e pós-parto.
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Até esta quinta-feira (26), a maternidade transitória já havia realizado 209 partos, sendo 71 em julho, 80 em agosto e 58 em setembro, com o nascimento de 116 meninos e 93 meninas. Em menos de três meses de operação, foram realizados 1.422 atendimentos por consultas, com 449 em julho, 533 em agosto e 440 até o momento em setembro.
