Pepe foi vereador e prefeito de Caxias do Sul
O deputado estadual Pepe Vargas (PT), natural de Caxias do Sul, assume a presidência da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul na próxima segunda-feira (3), em sessão solene marcada para as 14h. Em seu terceiro mandato na Assembleia, Pepe acumula vasta trajetória política: foi vereador por três mandatos, prefeito de Caxias do Sul por duas gestões consecutivas, deputado federal por três legislaturas e ministro em três pastas no governo Dilma Rousseff.
O Grupo Solaris de Comunicação vai acompanhar a cerimônia de posse na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre.
A ascensão de Pepe ao comando do Legislativo gaúcho resulta de um acordo pluripartidário, que estabelece um rodízio na presidência entre as quatro maiores bancadas (PT, Progressistas, MDB e Republicanos) ao longo da legislatura 2023-2026.
O novo presidente pretende pautar sua gestão na defesa das instituições democráticas, na relação independente e harmônica com o Executivo e na promoção do “Crescimento Sustentável” por meio do Fórum Democrático de Desenvolvimento Regional. Diante dos desafios econômicos do Estado, Pepe defende um modelo que alie crescimento, sustentabilidade ambiental e redução das desigualdades regionais.
Conheça a trajetória política de Pepe Vargas
Pepe Vargas iniciou sua militância aos 16 anos, em 1974, atuando contra a ditadura militar. Engajado no movimento estudantil, participou da reorganização da UNE e da UEE-RS, além de liderar a Caravana das Diretas em 1984. Filiado ao PT desde 1981, tornou-se o primeiro vereador do partido em Caxias do Sul em 1989. Em 1994, foi eleito deputado estadual e, dois anos depois, prefeito da cidade, vencendo Germano Rigotto no segundo turno. Reeleito em 2000, derrotou José Ivo Sartori e consolidou avanços na qualidade de vida do município.
Como deputado federal (2006-2018), destacou-se na defesa das micro e pequenas empresas, relatando leis importantes como a valorização do salário mínimo, regras para aposentadorias e financiamento da saúde pública. Sua atuação lhe rendeu reconhecimento entre os “100 Cabeças do Congresso Nacional”, segundo o DIAP.
No governo Dilma, ocupou três ministérios. No Desenvolvimento Agrário, fortaleceu o financiamento para cooperativas e impulsionou a reforma agrária. Como ministro dos Direitos Humanos, negociou o Estatuto das Pessoas com Deficiência. Na pasta de Relações Institucionais, estabeleceu critérios para emendas parlamentares. Desde 2019, quando retornou à Assembleia Legislativa, presidiu comissões estratégicas e liderou frentes parlamentares sobre pedágios, Petrobras e vítimas da Covid-19.