Único no Brasil, o espaço conta a história da matéria-prima mais utilizada no mundo e educa a população
Expandindo e aprimorando o conhecimento sobre a matéria-prima mais utilizada no mundo, o Sindicato Patronal das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás) inaugura o seu novo espaço, o Somos o Amanhã – Sérgio I. Webber. Único no Brasil, o local serve como ambiente educacional para mostrar a economia circular do plástico. A estrutura de 110m² está localizada no prédio da instituição, na rua Ítalo Victor Bersani, Jardim América, no mesmo prédio da CIC.
O nome do espaço carrega um duplo significado. Além de refletir o propósito do ambiente, como um centro de transformação, a escolha homenageia o legado do empresário Sérgio Ítalo Webber, um dos fundadores do sindicato, em 1989.
Com capacidade de até 20 pessoas por turma e acesso gratuito, o Somos o Amanhã – Sérgio I. Webber foi projetado para atender públicos a partir dos 7 anos, de escolas das redes públicas, privadas do Estado e público em geral. Além disso, o local também pode ser utilizado para a formação e recreação dos trabalhadores de empresas associadas ao Simplás.
Mediante agendamento pelo telefone (54) 3013.8484 ou pelo e-mail [email protected], os grupos serão recebidos por guia para uma imersão de aproximadamente 1 hora. O ambiente é inclusivo e adaptado para pessoas com deficiência.
O presidente do Simplás, Orlando Antonio Marin, reitera que o ambiente foi concebido para mostrar como o plástico está inserido no dia-a-dia e que, apesar de muitas vezes ser visto como vilão, a matéria-prima é uma forte aliada na sustentabilidade do planeta. O projeto, idealizado pela diretoria da gestão atual, vem sendo planejado há um ano.
“Com a inauguração, damos um grande passo na disseminação do conhecimento sobre o plástico e sua importância para a sociedade. Este espaço foi criado para educar, desmistificar e mostrar que, quando utilizado de forma consciente, o plástico é um aliado da sustentabilidade. Queremos que as novas gerações entendam não apenas o ciclo da matéria-prima, mas também o impacto dela no cotidiano e nas possibilidades para o futuro”, salienta.
O que vai ter em cada ambiente?
O Somos o Amanhã – Sérgio I. Webber oferece uma experiência autoguiada imersiva e tecnológica, dividida em quatro etapas, que englobam os principais processos de transformação do plástico. Um dos atrativos é o avatar Monô, que acompanhará os visitantes ao longo da jornada, trazendo curiosidades e informações sobre a matéria-prima de forma lúdica e educativa.
No primeiro ambiente, os visitantes conhecem a história do plástico por meio de painéis giratórios e uma exposição de cerca de 20 tipos de polímeros, incluindo o grafeno. No espaço seguinte, é apresentado os principais processos de transformação do material, como a injeção e o sopro. O local conta com miniaturas de máquinas, uma parede interativa sobre polímeros e uma impressora 3D em funcionamento.
No terceiro e quarto setores, os visitantes exploram produtos feitos de plástico por diversas empresas, em uma exposição que será renovada periodicamente. Na passagem final, ainda é abordada a economia circular do plástico, por meio de dinâmicas educativas, interação com óculos de realidade virtual e miniaturas de máquinas, reunindo todos aprendizados adquiridos ao longo do tour.
“Nosso objetivo foi criar um espaço dinâmico e interativo, onde as pessoas possam vivenciar de perto o processo de transformação do plástico, com tecnologia, interatividade e acessibilidade. É necessário parar e analisar tudo que está a nossa volta. Os polímeros estão em todos os lugares, que vão desde itens do nosso cotidiano, como embalagens, até insumos hospitalares, indústria automotiva e construção civil”, complementa presidente do Simplás.
O plástico está inserido em 80% dos dispositivos médicos modernos, como bolsas de sangue, seringas descartáveis e próteses. Na indústria automotiva, 60% dos veículos são compostos por peças feitas a partir da matéria-prima, que os tornam mais leves, consomem 25% menos combustível e emitem menos CO2 em comparação com outros materiais. Nos celulares, cerca de 40% da composição é de polímeros, garantindo leveza e resistência.