Argentina e Uruguai já possuem surto da doença viral que não possui cura
A Encefalomielite em equinos está deixando produtores gaúchos em alerta. Foi comunicado no dia 29 de novembro um surto da doença que também pode afetar humanos e aves nos países da Argentina e Uruguai.
A doença é causada pelo vírus Eastern Equine Encephalitis Virus (EEEV), um RNA vírus do gênero Alphavirus pertencente à família Togaviridae. É transmitida por um mosquito e causa efeitos no sistema nervoso do animal.
O Rio Grande do Sul atualmente não possui registros da doença, e a situação está sendo monitorada pela Secretaria da Agricultura e pela Superintendência Regional do Ministério da Agricultura.
Os sintomas que podem ser identificados no animal infectado, são: Febre alta, falta de apetite do animal, depressão, cabeça mostra uma posição caída em relação ao corpo, lábios permanecem flácidos, visão alterada, cavalo coloca as suas patas de forma a estarem muito separadas umas das outras, movimentos involuntários devido ao cérebro inflamado, ataxia, parexia e, finalmente, paralisia e por fim o animal deita-se, sofre uma convulsão e morre.
Neste caso, a melhor forma de prevenção é a vacinação já que a doença não possui cura. A vacinação de equinos deve seguir o seguinte calendário:
– Aos 3, 4 e 6 meses, depois reforço anual;
– Éguas: 30 dias antes do parto;
– Cavalos adultos nunca vacinados: Primovacinação em duas doses intervaladas entre 30 dias e depois reforço anual.