Uma próxima reunião sobre o assunto ficou agendada para o dia 7 de março
Prefeitos e secretários de 14 municípios da Serra se reuniram na prefeitura de Caxias do Sul em mais uma etapa do estudo sobre o projeto antigranizo. O encontro aconteceu na tarde da última quinta-feira (6), no Centro Administrativo. A próxima reunião sobre o assunto ficou agendada para o dia 7 de março.
O secretário da Agricultura de Caxias do Sul, Rudimar Menegotto, apresentou, durante o encontro, uma estimativa de custos para a instalação e manutenção do sistema, que tem como objetivo dissipar as nuvens de granizo identificadas a partir de radares. Também foi debatido o formato de rateio entre os municípios – por área ou produção. Menegotto lembrou que o sistema não abrange não só a fruticultura, mas o território inteiro, protegendo o meio rural e a área urbana.
O estudo para a implantação do sistema a nível regional está em pauta desde meados de 2024, quando a empresa catarinense AGF Antigranizo Fraiburgo apresentou a tecnologia para as prefeituras e entidades do setor.
Estavam presentes os prefeitos de Nova Pádua, Flores da Cunha, São Marcos, Veranópolis, Nova Roma do Sul, o prefeito em exercício de Bento Gonçalves e representantes de Monte Belo do Sul, Ipê, Farroupilha, Antônio Prado, Campestre da Serra, Garibaldi, Cotiporã e Pinto Bandeira. Também participaram representantes do Sindicato Rural, do Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares, os vereadores Alexandre Bortoluz e Cabele Garbin, os deputados estaduais Carlos Búrigo, Elton Weber e Guilherme Pasin e o assessor especial de gabinete da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Jorge Sierbert, representando o secretário Clair Kuhn.
Problema recorrente
Na cidade de Caxias do Sul, por exemplo, apenas neste ano de 2025, já aconteceram quatro episódios de granizo, o que causou prejuízos para produtores de frutas como ameixa, cáqui, uva e pêssego. Os casos aconteceram nas localidades de Bevilacqua, Terceira Légua, Segunda Légua e Fazenda Souza. Na comunidade de Bevilácqua, cerca de 10 minutos de granizo, acabaram com 1,5 hectare de produção de ameixa, quase pronta para ser colhida, gerando um grande prejuízo ao produtor.