O deputado Vilmar Zanchin (MDB) foi eleito presidente da Assembleia e apenas uma chapa concorreu a mesa diretora
Em sessão solene no Plenário 20 de Setembro na tarde de terça-feira (31), a Assembleia Legislativa instalou a 56ª Legislatura (2023-2026) e deu posse aos 55 deputados eleitos e reeleitos. Na ocasião, ocorreu também a eleição do novo presidente, deputado Vilmar Zanchin (MDB), e da nova mesa diretora que será composta pelos seguintes parlamentares:
Titulares
-Presidente: Vilmar Zanchin (MDB)
-1º Vice-presidente: Delegada Nadine (PSDB)
-2º Vice-presidente: Valdeci Oliveira (PT)
-1º Secretário: Adolfo Brito (PP)
-2º Secretário: Eliana Bayer (Republicanos)
-3º Secretário: Paparico Bacchi (PL)
-4º Secretário: Luiz Marenco (PDT)
Suplentes
-1º Suplente de Secretário: Edivilson Brum (MDB)
-2º Suplente de Secretário: Dr. Thiago Duarte (União)
-3º Suplente de Secretário: Matheus Gomes (PSOL)
-4º Suplente de Secretário: Prof. Cláudio Branchieri (Podemos)
Indicado pelo MDB, conforme acordo pluripartidário firmado entre as bancadas, o deputado Vilmar Zanchin foi eleito por unanimidade para comandar o parlamento gaúcho em 2023. E, em seu primeiro pronunciamento como chefe do Legislativo, anunciou que a educação receberá atenção especial em sua gestão, mesmo admitindo ser impossível comprometer-se com “um único foco”, em razão dos múltiplos temas que chegam aos deputados.
Ele afirmou também que sua gestão deverá viabilizar “uma grande escuta setorial e regionalizada” dos pleitos da sociedade, como uma estratégia para acelerar o reposicionamento do Rio Grande do Sul, numa conjuntura de inovação e avanços tecnológicos. “Temos que estar alertas, motivados, preparados, devidamente posicionados, porque o futuro é inevitável. E só os insensíveis viram as costas quando as oportunidades surgem em movimentos indômitos”, apontou.
Em seu último discurso como presidente, Valdeci Oliveira (PT) fez um balanço de sua gestão, lembrando que se pautou pela transparência e pela não interdição de nenhum debate. Em tom de despedida, o petista mencionou o empenho para recuperar o poder aquisitivo do piso salarial regional, a luta pelo piso da enfermagem, a busca de solução para o IPE-Saúde e de compensações aos agricultores pelos prejuízos provocados pela estiagem. O principal ponto de seu pronunciamento, no entanto, foi o Movimento Rio Grande contra a Fome, que considera uma marca de sua passagem pela presidência do Poder Legislativo.
Prestigiaram a solenidade autoridades como o governador do Estado, Eduardo Leite; o vice-governador e ex-presidente da AL, Gabriel Souza; a presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira; procurador-geral de Justiça do Estado, Marcelo Lemos Dorneles; defensor público-geral do Estado, Antônio Flávio de Oliveira; presidente do Tribunal de Contas, Alexandre Postal; o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Francisco José Moesch; ex-governadores Pedro Simon e Olívio Dutra; representante da Câmara Federal, deputado Márcio Biolchi (MDB/RS); além de representes de entidades como a Federasul, Farsul, Fecomércio, Famurs, OAB e ARI.