Serviços e Indústria puxaram a alta; na comparação anual, economia avançou 2,2%, com destaque para a Agropecuária
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025 em relação ao primeiro trimestre, na série com ajuste sazonal. O valor total chegou a R$ 3,2 trilhões, segundo dados oficiais divulgados nesta terça-feira (2).
O desempenho foi impulsionado principalmente pelos Serviços, que avançaram 0,6%, e pela Indústria, que cresceu 0,5%. A Agropecuária teve leve retração de 0,1%. Dentro da indústria, o destaque ficou para as Indústrias Extrativas, que registraram alta expressiva de 5,4%. Nos serviços, as maiores altas vieram das Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,1%) e de Informação e comunicação (1,2%).
Na comparação com o segundo trimestre de 2024, o PIB brasileiro avançou 2,2%. A Agropecuária liderou com crescimento de 10,1%, impulsionada por safras recordes de milho (19,9%) e soja (14,2%). A Indústria cresceu 1,1%, com destaque para a alta de 8,7% nas Indústrias Extrativas. Já os Serviços avançaram 2,0%, com resultado positivo em todas as atividades, especialmente em Informação e comunicação (6,4%).
Pelo lado da demanda, o Consumo das Famílias cresceu 0,5% em relação ao trimestre anterior e 1,8% na comparação anual, apoiado pelo aumento da massa salarial e do crédito. A Formação Bruta de Capital Fixo, que mede os investimentos, avançou 4,1% no ano, impulsionada pela importação de bens de capital e pelo desenvolvimento de softwares.
No setor externo, as exportações de bens e serviços subiram 2,0% em relação ao ano passado, enquanto as importações cresceram 4,4%, refletindo maior dinamismo nas trocas comerciais.
A taxa de investimento representou 16,8% do PIB, acima dos 16,6% do mesmo período em 2024. Já a taxa de poupança também ficou em 16,8%, contra 16,2% no ano anterior.