Fenômeno que não impactava o estado desde maio de 2022
O ciclone subtropical Biguá chegou a costa do costa do Litoral Sul do Rio Grande do Sul, durante a madrugada deste domingo (15), e percorre o estado com chuva forte e vento de até 100 km-h
Biguá, nome adotado pela Marinha, é o primeiro ciclone atípico (subtropical ou tropical) a afetar o Rio Grande do Sul desde maio de 2022, quando a tempestade subtropical Yakecán causou estragos e deixou vítimas no Uruguai e no Rio Grande do Sul. É ainda o primeiro ciclone atípico na costa brasileira no mês de dezembro em 2021, desde a tempestade sbtropical Ubá.
Estações meteorológicas na região de Pelotas e Rio Grande, logo ao Norte do centro do ciclone, indicavam valores de pressão atmosférica de 995 hPa, muito baixa, no começo deste domingo.
A estação da barra do Porto de Rio Grande registrou rajadas de vento ao redor de 80 km/h no final do sábado e na madrugada deste domingo, o que levou ao fechamento do porto para operações de praticagem.
Ao amanhecer, a estação de Capão do Leão (região de Pelotas) anotou rajadas acima de 70 km/h. A área de vento mais intenso, porém, estava ao Sul, na região da reserva do Taim, onde não há medição meteorológica.
O ciclone subtropical Biguá começou a mostrara sua força na Região Metropolitana de Porto Alegre, Serra e Litoral Norte do RS, com rajadas entre 50 e 80 km/h, conforme antecipado pela Conexão GeoClima.
A previsão para as próximas horas é de ventos mais intensos e chuva constante, que devem perder força ao longo da segunda-feira (16), à medida que o sistema avança.
Nas demais áreas, o cenário é de calor, alta umidade e núcleos de chuva trazendo instabilidade e surpresas para os moradores.