O desentendimento entre Valério Marcon e o ex-secretário Paulo Agustini teria ocorrido na tarde de terça-feira (23), em frente a uma chapeação
Ex-prefeito de Ipê e pré-candidato nas eleições municipais pelo Partido Progressistas (PP), Valério Ernesto Marcon alega ter sido agredido na tarde de terça-feira (23), pelo ex-secretário de Obras e do Turismo do município, Paulo Roberto Agustini. O fato teria ocorrido na frente de uma chapeação da cidade.
Segundo Marcon, quando chegou no estabelecimento desceu de seu carro e começou a receber xingamentos do ex-secretário. Ele teria respondido e alegou ter sido agredido, derrubado no chão e atingido com diversos socos além de ter sido ameaçado. “Já tenho outros registros de perseguição e ameaça e não é a primeira vez que isso acontece, já tiveram outros episódios em que ele de alguma maneira me ameaça e provoca”, salienta Marcon.
Após o ocorrido, foi registrado um Boletim de Ocorrência (BO) na Delegacia de Ipê por lesão corporal e um laudo também foi emitido pela UBS do município atestando a agressão.
Agustini foi contatado pela reportagem da Rádio Solaris acerca do desentendimento em que disse apenas ter se defendido das ofensas proferidas por Marcon e nega tê-lo agredido. “Não tenho muito o que dizer sobre esta atitude que ele teve de chegar ao local. É uma atitude de uma pessoa ‘fora de si’ para chegar ofendendo. Eu estava ao telefone no momento e ‘não tenho sangue de barata’. Ele repetiu três vezes as palavras e veio para o meu lado e eu só contive ele. Não teve muito além disso”, disse ele.
O ex-secretário ressaltou ainda que sempre está perto do local por ser proprietário de um estabelecimento nas proximidades e que nunca havia visto Marcon naquela chapeação e que o pré-candidato teria chegado ali por tê-lo visto e acabou provocando a situação e que não seria a primeira vez que é ameaçado. Um BO também foi registrado por ele por agressão e ameaça na mesma Delegacia.
Diante do ocorrido, o Partido Progressistas de Ipê divulgou uma nota em que manifesta repúdio e indignação ao ato de agressão sofrido por seu pré-candidato. “O ato agressivo, com certeza, vai ganhar dimensão pública, por isso vale ressaltar que a agressão física, moral ou verbal é sempre um ato repudiável, independente das razões que possam levar alguém a cometer tal atitude. Tal agressão é inadmissível, acima de tudo na véspera do início de mais uma eleição, onde a pessoa agredida é um dos pré-candidatos, favorito ao pleito municipal,” cita um trecho da nota.
Na nota, o PP também se solidariza com Marcon. “Por fim, abraçamos a comunidade Ipeense e deixamos claro que a violência é inaceitável em qualquer circunstância, reforçando nosso compromisso com a defesa da democracia. Desejamos que a paz e a harmonia prevaleçam em nossa sociedade e que os atos de violência e intolerância sejam prontamente repudiados por todos,” finaliza.
Confira aqui a nota do Partido na íntegra.