Folia da diversidade será realizada dia 13 de fevereiro, na Estação Férrea
Depois de três anos sem pintar as ruas com as cores da diversidade, o Bloco Arco-Íris está de volta ao Carnaval de Caxias do Sul em 2024. A folia mais colorida da cidade está marcada para o dia 13 de fevereiro (terça-feira), das 14h às 20h, no Largo da Estação Férrea. A programação artística será divulgada nos próximos dias, reunindo bandas de samba e pagode, DJs e participações especiais.
Conforme a organização, o público terá à disposição uma estrutura com palco para shows, bares, espaço inclusivo para pessoas com deficiência e banheiros químicos. Também estão previstas equipes de segurança privada e de limpeza.
Para quem quiser curtir a festa em área VIP, os abadás do Bloco Arco-Íris estão sendo vendidos em quatro pontos: Artezanalle Arte LGBTQIA+, Level Cult, Reffugio e Don Uller Brewning. Os kits custam R$ 100 e incluem camiseta, copo reutilizável, leque e bandeira do orgulho LGBTQIA+. Após o bloco, o abadá isenta a entrada nas festas noturnas da Level e do Reffugio no dia 13 de fevereiro.
O Bloco Arco-Íris é uma realização da ONG Construindo Igualdade, com financiamento da Lei Paulo Gustavo. Patrocínio: Artezanalle Arte LGBTQIA+, Level Cult, Reffugio, Água Mineral Bamboo e Don Uller Brewning. Apoio: Fora dos Trilhos Lab, Sublinha! Comunicação, Farofa Cultura e Inovação, La Nieta Armazém Ecológico e Macuco Sonorização.
A primeira e única edição do bloco foi realizada em 2020. Na ocasião, centenas de pessoas ocuparam a Estação Férrea para se divertir com apresentações musicais e performances de drag queens. A ONG Construindo Igualdade também trabalhou na distribuição de materiais de conscientização e preservativos, além de conversar com o público sobre a importância do acolhimento às mulheres vítimas de violência doméstica.

Sobre a ONG
A ONG Construindo Igualdade é uma entidade sem fins lucrativos de Caxias do Sul (RS) que iniciou suas atividades em 2003, a partir da necessidade de organização da comunidade LGBTQIA+. Dirigida por Cleo Araujo, tem como missão combater qualquer tipo de discriminação e violação de direitos humanos em função da orientação sexual ou identidade de gênero, atuando para garantir o direito à cidadania plena e à livre expressão. Possui um histórico de atuação com pessoas em situação de vulnerabilidade, mulheres vítimas de violência doméstica e pessoas convivendo com HIV e AIDS, por meio de ações de assistência social, saúde, advocacia, educação, cultura e acolhimento.