O atual prefeito César Ulian e o ex-prefeito Lídio Scortegagna são dois fortes candidatos a disputar o cargo na eleição de outubro
**Ao contrário do que havia sido publicado na primeira versão da matéria, o PT já teve candidato a prefeito na eleição realizada em 2004. A informação já foi corrigida.
Faltando pouco mais de cinco meses para as eleições municipais, o cenário político começa a se delinear em direção ao pleito de 6 de outubro. Em Flores da Cunha, as principais movimentações para a cobiçada cadeira de prefeito giram em torno de dois nomes: o atual prefeito e pré-candidato à reeleição, César Ulian (Progressistas), e o ex-prefeito por dois mandatos, Lídio Scortegagna (MDB).
A candidatura de Ulian é considerada certa, sendo natural que o atual prefeito seja o favorito do partido na disputa. Em busca de alianças, é provável que o Progressistas mantenha a parceria com o Partido Liberal (PL) do vice-prefeito Marcio Rech, que deve integrar a chapa na tentativa de reeleição. Resta saber se o Republicanos (do vereador Luizzão e atual partido de Moacir Ascari, o Fera), que atualmente está no governo, permanecerá neste lado para a disputa e que outros partidos podem participar da coligação.
Por outro lado, o MDB não confirma oficialmente que Lídio Scortegagna será o candidato do partido em outubro. No entanto, o nome do ex-prefeito é o mais cotado atualmente para a disputa e, se desejar, será indicado pela executiva para buscar um terceiro mandato de quatro anos. Na história de Flores da Cunha, apenas Raymundo Paviani (1920-2010) foi prefeito por três ocasiões (1952-1955; 1964-1969 e 1973-1977).
Vários partidos estão na busca pela indicação do vice de Scortegagna, incluindo o PDT, que historicamente esteve em oposição ao MDB nas campanhas políticas municipais, mas desta vez pode estar do mesmo lado. Além disso, outros partidos como PSB (do ex-vice-prefeito de Lídio, Almir Zanin, falecido em 2022, e do ex-prefeito Ernani Eberle), PSD, PSDB (do ex-vereador Gilberto Malacarne) e até mesmo o próprio Republicanos, estão de olho na oportunidade.
Dependendo do desfecho das coligações, pode ser que apenas as candidaturas de Ulian e de Scortegagna se confirmem. Por outro lado, se não houver costura de acordos com PDT, PSB, Republicanos e PT para o apoio a um dos dois lados, existe a possibilidade de surgirem novos nomes na disputa, incluindo o ex-vereador e candidato a prefeito em 2020, Moacir Ascari, pelo Republicanos.
Outra possibilidade é a candidatura própria do Partido dos Trabalhadores (PT) no município, algo que não acontece há 20 anos. A última vez que o PT teve candidato a prefeito foi em 2004, com Jaime Tonet. Na ocasião, ele ficou em terceiro lugar, recebendo 820 votos (4,87%), atrás do candidato Manosso (PDT) e do prefeito eleito na oportunidade, Renato Cavagnolli (PMDB), que recebeu 9.398 votos (55,79%).
2 comentários
Parabéns ao Prefeito Cesar Ulian pelo excelente trabalho e resultados, apesar de tantas adversidades como a pandemia e o passivo de problemas de infraestrutura. Terá meu voto!
Se o PT for para a disputa não seria candidatura inédita. Paulo Pelizzaro já concorreu a prefeito pelo PT em Flores da Cunha.