Uma Santa Missa às luz de velas presidida pelo pároco Pe. Kleiton Pena
A primeira Missa realizada fora do Vaticano em honra aos novos santos Carlo Acutis e Piergiorgio Frassati ocorreu na tarde de domingo (7) na Igreja Matriz de Antônio Prado.
Organizada pelo nosso grupo de coroinhas da Paróquia Sagrado Coração de Jesus para acompanhar o Rito de Canonização e após pronunciamento do Papa Leão XIV da fórmula Solene de Canonização, por volta das 5h, teve início a Santa Missa às luz de velas presidida pelo pároco Pe. Kleiton Pena.
Carlo Acutis
Carlo Acutis é o primeiro santo da geração millennial. Ele nasceu em Londres (Reino Unido) em 3 de maio de 1991. Na época, seus pais, ambos originários da Itália, moravam em Londres, onde seu pai trabalhava. Carlo foi batizado duas semanas após seu nascimento.
Ao longo de sua vida, Carlo demonstrou profunda devoção à Eucaristia. Participava da Missa todos os dias e fazia uma “comunhão espiritual” nos dias em que estava ocupado com os estudos. Frequentemente realizava pequenos sacrifícios em reparação pela falta de amor demonstrada a Jesus na Eucaristia e contava histórias sobre isso aos seus amigos. Suas palavras, “A Eucaristia é minha auto-estrada para o céu”, tornaram-se famosas.
Piergiorgio Frassati
Pier Giorgio nasceu em Turim, em 1901 e não se sentia à vontade na classe social onde vivia, nem na sua vida no lar, onde a fé era um elemento mais formal do que essencial. Era filho de Alfredo, jornalista e dono do jornal “La Stampa” e sua mãe era uma pintora famosa.
Passou sua infância com a irmã Luciana, mais nova de um ano; era a sua única confidente, uma vez que os contrastes com seus pais se tornavam cada vez mais evidentes: Pier Giorgio não era um excelente estudante, pelo menos até entrar para o Instituto Social dos Padres Jesuítas.
Ao se formar, passou a estudar Engenharia mecânica, com especialização em mineração, para seguir de perto os mineiros, que, na época, eram considerados os mais explorados dos explorados.
Infelizmente, não conseguiu concluir seu curso de graduação, em vida, mas apenas o título “honoris causa”, em 2002. A sua prioridade não eram os estudos, mas a oração, a Eucaristia e a caridade. Por isso, o jovem preferiu ficar em casa, junto com a família.
Nos últimos anos de vida, Pier Giorgio Frassati participou, praticamente, de todas as Associações católicas, desde a Conferência de São Vicente à Ação Católica e à FUCI, e sempre prestava a sua ajuda e serviço aos mais indigentes.