Foragida, ré respondia por dois homicídios em Porto Alegre e Capão da Canoa; prisão integra o Projeto Cumpra-se do Ministério Público
Uma mulher denunciada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por provocar a morte de duas pessoas após aplicar silicone industrial foi presa neste sábado (1º) em Belém, no Pará, após um ano foragida da Justiça.
A captura foi resultado de uma operação conjunta entre o Núcleo de Inteligência (NIMP), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e o Ministério Público do Pará (MPPA), com apoio de forças de segurança locais.
A mulher havia fugido após se tornar ré em dois processos por homicídio doloso, um em Porto Alegre e outro em Capão da Canoa, ambos relacionados a aplicações ilegais de silicone.
Segundo o coordenador do GAECO/MPRS, promotor André Dal Molin, a ação demonstra “a importância da cooperação interinstitucional na persecução de crimes graves e de repercussão social”.
Já o coordenador do Centro de Apoio Operacional do Júri (CAOJÚRI), promotor Marcelo Tubino, afirmou que a prisão impede a continuidade dos crimes e garante que a acusada responda pelas mortes. “O próximo passo é trazê-la ao Rio Grande do Sul para que responda judicialmente”, disse.
A ação integra o Projeto Cumpra-se, do GAECO/MPRS, que atua na localização e prisão de foragidos da Justiça, incluindo réus de operações do Ministério Público, facções criminosas e condenados por crimes de grande repercussão social.
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