Conhecido como “Rei do Bolero”, cantor marcou os anos 1970 e teve a carreira atravessada por um crime em 1981
Morreu aos 85 anos, neste sábado (20), o cantor Lindomar Castilho, um dos nomes mais populares da música brega no Brasil. A morte foi confirmada pela filha do artista, Lili De Grammont, em publicação nas redes sociais. A causa não foi informada.
Apelidado de “Rei do Bolero”, Lindomar alcançou grande sucesso nos anos 1970, período em que figurou entre os maiores vendedores de discos do país. Dono de voz marcante e interpretação dramática, gravou boleros e sambas-canção que tiveram ampla execução nas rádios, como “Vou Rifar Meu Coração” e “Você é Doida Demais”.
A trajetória do cantor, no entanto, também ficou marcada por um dos crimes mais chocantes do meio artístico brasileiro. Em 1981, Lindomar matou a tiros a segunda esposa, a cantora Eliane de Grammont, durante uma apresentação em São Paulo. Ele foi condenado a 12 anos de prisão, cumpriu parte da pena e deixou o sistema prisional nos anos 1990.
Após a condenação, Lindomar chegou a retomar a carreira por um curto período, lançando um álbum ao vivo em 2000. Com o passar do tempo, afastou-se da música e passou a levar uma vida reservada.