O trecho fica ainda mais perigoso a noite
Uma das rodovias mais movimentadas do Estado, a Rota do Sol é o principal eixo de ligação entre a Serra Gaúcha e o Litoral Norte. Além do fluxo intenso de veículos, a estrada também concentra diversas empresas e estabelecimentos ao longo de sua extensão. No entanto, a via vem sendo alvo constante de reclamações. Após relatos de ouvintes, a equipe de reportagem da Rádio Solaris FM 99.1 percorreu alguns trechos para verificar a situação.
A ERS-122, nos arredores de Caxias do Sul, permanece em bom estado, mesmo após as chuvas mais recentes. O trecho faz parte do bloco rodoviário sob concessão da Caminhos da Serra Gaúcha (CSG).
Entretanto, as condições começam a se deteriorar a partir do entroncamento com a RSC-453, nas proximidades da Codeca. No sentido Litoral, foram constatados diversos buracos, que se intensificam após o trevo de acesso ao distrito de Fazenda Souza. Além das crateras, o asfalto apresenta remendos mal executados que agravam ainda mais a situação da via.
A equipe seguiu até as proximidades do distrito do Apanhador e, no retorno, verificou que o trecho no sentido Caxias do Sul está ainda mais comprometido. Os buracos, visíveis durante o dia, tornam a condução mais perigosa à noite e em dias de neblina, devido à ausência de iluminação e à sinalização deficiente — uma das principais reclamações de motoristas.
A Rádio Solaris procurou o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER) para obter um posicionamento sobre possíveis reparos, mas até o momento não houve resposta.
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A única informação divulgada até agora pelo órgão é a assinatura da ordem de início para obras de recuperação da Rota do Sol (RSC-453 e ERS-486), entre Tainhas, em São Francisco de Paula, e Terra de Areia. O investimento previsto é de R$ 134,2 milhões, com obras em 54,17 quilômetros da rodovia. Os trabalhos devem incluir recuperação do pavimento e contenção de áreas atingidas por deslizamentos durante as enchentes do ano passado.