As doações podem ser feitas via Pix para a chave: (54) 9 9659-4332
Com apenas 2 anos e 8 meses, o pequeno Lucca Marcolin Ferreira enfrenta uma batalha comovente desde os primeiros dias de vida. Natural de Caxias do Sul, ele nasceu com a Síndrome de Morsier, condição rara que resultou na Hipoplasia dos Nervos Ópticos — um quadro que o impede de enxergar.
A esperança da família está em um tratamento que só é oferecido na Tailândia: o transplante de células-tronco, realizado pelo hospital Beike Biotech. O procedimento já mostrou resultados positivos em outras crianças com a mesma condição, e após dois anos de espera, Lucca foi aceito para a terapia em fevereiro deste ano.
Desde então, a família iniciou uma intensa campanha para arrecadar os R$ 230 mil necessários para cobrir os custos do tratamento, da viagem e da estadia durante os 20 dias no país asiático. Até o momento, aproximadamente R$ 90 mil já foram arrecadados — mas ainda falta uma boa parte para tornar esse sonho possível.
“A gente tem que forçar esse olhinho para dar essa função para o nervo dele”, conta a mãe de Lucca, Patrícia Marcolin, de 34 anos, deixou a carreira na indústria para se dedicar exclusivamente aos cuidados com o filho e passou a atuar como fotógrafa para manter uma rotina mais flexível. O pai, Diego Carlos Boeira Ferreira, de 42 anos, também está envolvido em cada etapa da jornada.
Sobre o diagnóstico
A descoberta do problema visual aconteceu quando Lucca tinha apenas dois meses. Durante um banho, a mãe percebeu que o bebê não reagia à luz — o que levou a uma série de exames e diagnósticos até chegar à confirmação de que os nervos ópticos do menino não haviam se desenvolvido plenamente.
Desde então, o casal iniciou uma rotina de estímulos visuais com o filho, na tentativa de preservar a função dos nervos e manter viva a esperança de uma melhora. A terapia na Tailândia inclui infusões de células-tronco, estimulações magnéticas, sessões em câmara hiperbárica e acupuntura craniana — um processo que visa ativar e direcionar as células para as regiões mais afetadas do cérebro.
Diversas ações estão sendo organizadas para ajudar na arrecadação, como pedágios solidários, venda de pizzas, rifas, brechós e eventos beneficentes.
As doações podem ser feitas via Pix para a chave: (54) 9 9659-4332.