Na RA da CIC Caxias, senador também falou sobre o avanço do Aeroporto da Serra e outros projetos estruturantes para a região
Durante a RA (reunião-almoço) da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), realizada nesta segunda-feira (1º), o senador gaúcho Luis Carlos Heinze (Progressistas) voltou a defender o andamento do Aeroporto Regional da Serra, cobrou agilidade do governo federal e fez declarações políticas que movimentaram o evento.
O evento também marcou a celebração dos 60 anos da Câmara de Dirigentes Lojistas de Caxias do Sul (CDL). Ao registrar a data, o presidente da CDL, Mauro Andreazza, agradeceu aos mais de 6 mil associados da entidade e fez referência aos fundadores que iniciaram a trajetória da instituição.
Em sua palestra na RA, Heinze afirmou que o edital do novo aeroporto — prometido pela Prefeitura para ser publicado ainda este ano — é fundamental para que a obra saia do papel após anos de entraves. Segundo o senador, mesmo com as demoras, os recursos estão garantidos. “Demorou, mas o mais importante é que vai sair”, afirmou.
Ao falar sobre o ano eleitoral de 2026, Heinze declarou que não pretende mais concorrer para deputado ou senador. Disse que seu neto, Luis Vicente, é pré-candidato a deputado federal, e confirmou ter recebido convite do deputado federal Coronel Zucco (PL-RS) para compor como vice em uma futura chapa. Ele também citou a deputada Silvana Covatti como outro nome cogitado pelo Partido Progressista. “Não vou chamar de briga. É disputa interna normal do partido. Fiquei honrado com o convite”, afirmou.
O senador também comentou a pauta da anistia aos investigados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Ele viajou para Brasília logo após o evento, esperando avanço da discussão no Congresso ainda nesta semana. “Eu voto pela anistia ampla, geral e irrestrita”, afirmou.
Heinze criticou o Supremo Tribunal Federal e disse que o país vive “insegurança jurídica”. Em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi enfático: “Bolsonaro não é bandido. Está preso politicamente por um crime que não cometeu”. Quando perguntado se querem matar o ex-presidente, Heinze respondeu: “Acho que sim”
Para Heinze, o futuro próximo depende do resultado das eleições do ano que vem. Ele defendeu o fortalecimento da direita no Senado. “Hoje somos 22 senadores alinhados com esse pensamento. Precisamos ter mais de 45”.