Objetivo é focar na educação como forma de prevenção
A Vigilância Ambiental em Saúde, ligada à Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Caxias do Sul, utiliza a educação como ferramenta para abordar sobre o combate ao mosquito da dengue. A própria equipe da Vigilância monta roteiros, slides, estruturas e até um teatro de bonecos para explicar como impedir que aconteça a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
O teatro de fantoches “Dengue? Aqui não!” é apresentado para alunos de primeiro a quinto anos e usa a história da família de Dudu, um menino que foi diagnosticado com dengue, para ensinar às crianças os sintomas que a doença causa. A história também conta com os personagens de uma agente de saúde que mostra a importância de aceitar a visita dos agentes nas residências, uma médica e o próprio mosquito transmissor da dengue que ilustra como ocorre a proliferação.
Para alunos mais velhos também são realizadas palestras com slides para ilustrar a situação de Caxias, comportamento do mosquito e perigos da doença. Os agentes também levam pequenos tubos com amostras dos mosquitos e larvas do Aedes. “Um dos nossos serviços é compartilhar as informações de prevenção para a população. Talvez o mais difícil seja transformar essas informações em ações, fazer as pessoas entenderem que pertencem ao local e que o controle do Aedes também depende delas. Quando explicamos isso para as crianças, elas levam a mensagem para suas residências e até os hábitos dos adultos passam a ser corrigidos”, aponta Rogerio Poletto, diretor técnico da Vigilância Ambiental em Saúde.
A Vigilância também realiza outros serviços preventivos, como ações em bairros, visitações a residências e capacitações em empresas. Caxias do Sul soma, neste ano, 694 focos do mosquito transmissor, sete casos da doença autóctones (contraídos no município) e 19 importados (contraídos fora da cidade).