A família de Flores da Cunha, a partir da iniciativa de um grupo de amigos, criou uma vaquinha virtual para arrecadar dinheiro
O pequeno Vitor Matteo Cavalheiro, de 9 meses, sofre da Síndrome de West, um tipo raro de epilepsia que gera espasmos físicos, atraso no desenvolvimento e hipsarritmia. Além disso, logo com 1 mês de idade o menino teve as primeiras crises convulsivas, sendo diagnosticado também com Lisencefalia, um transtorno na formação do cérebro.
A reportagem da Rádio Solaris 99.1 FM conversou com a família do menino, que reside em Flores da Cunha (RS). A mãe, Jessica Scalcon Cavalheiro Vezzaro, contou que os primeiros sintomas da Lisencefalia surgiram quando o menino tinha cerca de 35 dias de vida. “Inicialmente as crises eram controladas por medicação, mas aos 3 meses de vida o Vitor começou a ter de 20, 30, 40 crises convulsivas por dia”.
Desde a descoberta da malformação no cérebro do menino, o pai Matheus Toledo Vezzaro e a mãe Jéssica seguiram as recomendações médicas buscando oferecer o melhor tratamento. Entretanto, com o agravamento das convulsões a quantidade de medicamentos necessários foi aumentando. Ainda assim, as crises continuaram acontecendo todos os dias, e o menino passou a depender de um tratamento com corticoides, buscando minimizar os impactos da doença.
Atualmente Vitor ainda não consegue firmar o pescoço, nem sentar ou mesmo segurar os brinquedos. A mãe conta que desde que ele desenvolveu a síndrome ele parou de sorrir.
De acordo a família, o menino utiliza mensalmente duas caixas de uma medicação que custa em torno de R$750,00. Além disso, o canabidiol, um dos principais remédios que Vitor Matteo precisa usar, tem um custo em torno de R$2 mil reais por mês. Ao todo, são necessários R$3,5 mil em medicação por mês; sem contar os exames (somente no último mês ele precisou de dois eletrocardiogramas) e consultas com neurologista (que é particular e não atende pelo plano de saúde).
Há um mês atrás Vitor Matteo passou por um novo exame. Seus pais estavam esperançosos de que a hipsarritmia estivesse sendo tratada, mas se frustraram ao descobrir que o tratamento não vem funcionando tão quanto se previa. Jessica demonstra sua preocupação: a hipsarritmia provoca desorganização no cérebro e se não for tratada vai ser muito ruim pro meu filho”.
Dessa forma, a família precisa de recursos financeiros para investir em um novo tratamento com corticoides, disponível em Curitiba (PR). O custo total estimado é de R$12 mil mensais.
Uma vaquinha virtual foi criada por um grupo de amigos para juntar fundos para pagar o tratamento. Para acessar a vaquinha e contribuir basta clicar aqui.