O gás é entregue em Antônio Prado ao preço de R$ 85 reais
O preço atual do gás liquefeito de petróleo, mais conhecido como GLP ou gás de cozinha, quem chega ultrapassar os R$ 100, preocupa que dele necessita diariamente. Engana-se quem acusa o Governo Federal de ser o responsável pelo elevado preço do produto. Nessa reportagem procuramos buscar o curto caminho do gás, desde a refinaria até o fogão.
Adquirido pelas distribuidoras, no Rio Grande do Sul na Refinaria Alberto Pasqualini, é revendido para o segmento industrial (geralmente a granel, utilizando caminhões-tanque) ou para clientes dos segmentos comercial, residencial e institucional (a granel ou engarrafado em cilindros ou botijões) ao preço de R$ 47,69 por botijão.
No preço pago pelos consumidores também estão incluídos os custos e as margens de comercialização das distribuidoras e dos pontos de revenda.
Confira a seguir o valor dos impostos que incidem sobre o botijão de gás P13, o de cozinha:
- A Petrobras é responsável por 48,9%, entregando para a revenda ao valor de R$ 47,69 ao botijão.
- Na distribuidora e revenda o valor acresce 36,6%
- O PIS/PASEP e COFINS, que seriam impostos federais é de 0% (zerado pelo governo com o objetivo de baixar o preço).
- A cota do estado referente ao ICMS é de 14,5%
O período da coleta desses dados foi entre 11 de junho e 11 de julho deste ano.
Chegando ao seu distribuidor, como é o caso das revendas de Antônio Prado, ainda tem o valor do frete. Conforme Juliana Furlin, proprietária da distribuidora Copagás, o gás chega com valor médio de R$ 85 reais.
Para chegar ao consumidor resta mais um pagamento de 18% de ICMS, mais despesas para manter o comércio, funcionários e o combustível para a entrega.
Reportagem Jornalista Ronei Marcilio com dados do site oficial da Refinaria Alberto Pasqualini
1 comentário
E um grande problema
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