Parte da água vem da sobra de um ar condicionado
Quem passa pela rua Dr. Osvaldo Hampe, em frente ao número 86, em Antônio Prado observa um lindo canteiro, com flores viçosas, como se não estivessem nem aí para a estiagem, como se tivessem profundas raízes para buscar água no subsolo profundo. Mas não é isso, essas flores tiveram a sorte de terem sido plantadas em frente à casa do senhor Claudino Maschio, de 83 anos, que pode ser chamado de Guardião das Flores. Todos os dias elas recebem o carinho e água do Caio, como Claudino é conhecido.
Você pode se perguntar: “Mas ele está gastando água tratada que pode faltar para nós bebermos!” Não, Caio reaproveita a água retirada do ar condicionado de um restaurante localizado na sala comercial embaixo de sua casa.
Claro que só esse aproveitamento não daria para irrigar o canteiro todos os dias. Com seu Fusca, acompanhado de seu neto Leandrinho, ao menos duas vezes por semana, Caio vai até sua propriedade, no interior de Ipê, longe cerca de 10 quilometro. Na propriedade enche o Fusca com bombonas de água e armazena em sua casa na cidade para os mais diversos fins, menos para consumo.
Perguntado o porquê dessa dedicação, Caio diz: “Se todo mundo reaproveitasse a água do tanquinho, da máquina de lavar poderiam fazer muita coisa e economizar água potável de consumo humano”.
Um exemplo de consciência ecológica e carinho pela natureza e pela cidade.
Imagens da família






