Confira a Jornada de Mãe Solo de Adriana Golin
A Equipe de Jornalismo da Rádio Solaris 97.3 de Antônio Prado em homenagem ao Dia Das Mães (09), produziu uma série de três matérias sobre mulheres e suas experiências com a maternidade. Histórias diferentes, dentre tantas outras, que se encontram no principal fundamento, o amor.
Adriana Golin, mãe solteira, teve sua filha tarde, engravidou aos 39 anos, e ganhou aos 40. Numa sociedade um tanto antiquada da época, sofreu com o preconceito, os olhares de desconfiança, mas encontrou na família e no amor por sua filha a superação para ser uma mãe maravilhosa.
Adriana nos contou, que quando ficou grávida, ficou desacreditada, pensou que estivesse entrando na menopausa, mas logo que recebeu a confirmação que seria mamãe, ficou imensamente feliz, “sempre tive o sonho de ser mãe”. Também teve o apoio da sua mãe e de seus irmãos desde o princípio.
Sobre as dificuldades, destacou o seguinte, “quando eu estava grávida, achei que não podia fazer nada, aquelas fotos de gestante por exemplo, não fiz por achar que não podia. Hoje me arrependo, pois o preconceito existe de qualquer forma”.
Trabalhou por 25 anos na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), trabalhando em tempo integral, “A filha ficava com a tata (cuidadora), com pouco mais de dois anos ela passou a ir na escolinha à tarde, deixávamos ela no início da tarde e pegávamos a noite. E outra coisa, tudo a pé”.
Durante o crescimento de Paola, Adriana destacou a importância do diálogo, sem esconder a realidade, o que tornou o elo de mãe e filha mais forte. “Sempre disse pra ela quem era o pai, ela queria outro irmão, e eu dizia que estava na fila de adoção”, acrescentou, “mas ela aceitou muito bem e nunca quis contato com o pai”.
Sobre a escola da filha, no dia dos Pais, por exemplo, os irmãos de Adriana e os próprios sobrinhos atuavam como figura paterna. “Cumpri muito bem o papel de mãe e pai, pois caso tivesse falhado não veria o resultado dessa menina centrada, trabalhadora, estudiosa e muito independente”. Paola tem atualmente 22 anos, e está se formando no curso de Direito.
“Nada é mais forte que o verdadeiro amor de uma mãe por uma filha, então a gente faz o possível e o impossível pra dar certo”.
Fonte: Leandro Schiavon