Demanda de mais de 15 anos, é pela instalação de equipamentos de redução de velocidade no km 93 da rodovia, que passa pelo bairro Pérola
Uma comitiva de Flores da Cunha, composta pelo vice-prefeito Marcio Rech, pelo vereador licenciado Luiz André de Oliveira, acompanhados de moradores do bairro Pérola, Jair Moreira e Valdecir Rodrigues França, estiveram em Porto Alegre, no gabinete do Chefe da Casa Civil do Rio Grande do Sul, para tratar sobre a implantação de redutores de velocidade no km 93 da ERS-122, rodovia que, em parte, passa pelo bairro.
A reunião, que ocorreu nesta terça-feira (10), foi intermedida pela deputada estadual Fran Somensi e contou com a presença do secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos Júnior, e do diretor-geral do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer), Luciano Faustino da Silva. A antiga demanda da comunidade teve um pedido protocolado novamente junto ao órgão estadual no ano passado.
Na oportunidade, foi acordado que um novo estudo técnico para a instalação dos equipamentos será realizado e que alternativas serão debatidas para atender à solicitação. O vice-prefeito Marcio Rech lembrou que o município é parceiro e que desde o ano passado a atual administração vem pleiteando por mais segurança a todos que passam pelo local, assim como uma passarela que já foi descrita no edital de concessão de rodovias do bloco 3 do programa RS Parcerias do Governo Estadual para o 6º ano de atuação contratual.
Uma luta que passa de 15 anos
Desde 2007, vários movimentos realizados por lideranças locais e moradores vêm cobrando por mais segurança no trecho da ERS-122, localizado no bairro Pérola. Em 2010, foi firmado um convênio entre Daer e prefeitura, porém, várias medidas foram exigidas pelo órgão, entre elas a desocupação irregular de moradores nas margens da rodovia. Na época, o Executivo chegou a concretizar a retirada das famílias irregulares e a construção das unidades habitacionais, todavia, o processo de implantação dos equipamentos não se concretizou e perdura até hoje.
Obras de melhoria chegaram a ser realizadas naquele período numa parceria entre a Prefeitura (que custeou 50% dos recursos, cerca de R$ 165 mil), a Convias (na época concessionária responsável) e a empresa Mineração Florense, mas a extensão aguarda desde aquela época a instalação de duas lombadas eletrônicas (uma em cada sentido).
Em 2012, a população, em forma de protesto, chegou a bloquear a rodovia em algumas oportunidades para pedir por mais segurança após constantes registros de atropelamentos no local, que por se tratar de uma rodovia estadual, apresenta um grande fluxo de veículos. Além disso, existem moradias, comércios e uma escola próxima do trecho, onde necessariamente crianças e demais pedestres necessitam atravessar a pista.