Mosquito está sendo encontrado principalmente na região central da cidade
Todo o período de verão traz o aumento da preocupação sobre a disseminação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue. Os focos na região da Serra Gaúcha têm registrado aumento nos últimos anos. De 2016 para 2021, os focos aumentaram de cinco para 29 nos municípios de responsabilidade da 5ª Coordenadoria Regional da Saúde, que envolve 49 municípios da região.
Conforme Edurado Betoni, médico veterinário e Francieli de Oliveira, profissional da Vigilância Ambiental de Antônio Prado, a situação no município se inverteu. Antes tínhamos casos, mas não havia mosquito, atualmente há mosquitos e, até o momento, nenhum caso de dengue foi confirmado. Apesar disso, a vigilância está preocupada com a falta de consciência de grande arte da população, que acaba por não fazer sua parte no cuidado contra a disseminação do mosquito, esperando ações da prefeitura.
Entre as características do mosquito estão: ser menor que o pernilongo; ele pica durante o dia e por cima da roupa; a picada é imperceptível; vive na água e, pelo período atual, de chuvas e sol, acaba aumentando a quantidade de locais com água parada, ajudando na disseminação do Aedes.
O mosquito tem quatro fases que duram 10 dias, desde o ovo, larva, pupa e, posteriormente, fase adulta, podendo colocar de 500 a mil ovos durante a vida. Os ovos podem sobreviver até 450 dias e ficam sempre na borda da água.
A região central da cidade tem registrado a maioria dos focos. Não há, no entanto, outra alternativa a não ser a conscientização da população, que pode também entrar em contato com a vigilância para fazer denúncias, pelo 3293 1634. O inseticida só pode ser usado se houver casos confirmados de dengue no município.
Por ser um mosquito que vive mais dentro das casas do que fora delas, a população pode aplicar essências de citronela, ou mesmo incensos e repelente.
Fonte: Grupo Solaris – Repórter Luiz Augusto Filipini