No dia 12 de fevereiro de 2000 a família Bampi chegamos a Antônio Prado
Diz um velho ditado que a necessidade é a mãe das criações. A invenção dos blocos de concreto também segue essa máxima. O material foi inventado na Inglaterra, em 1904 para dar lugar ao artesanal tijolo de barro e para deixar as casas mais seguras. Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha e Brasil são os maiores consumidores de blocos de concreto do mundo, a capital paulista, aliás, é quem mais utiliza o material no país.
O concreto também é utilizado de diversas outras formas, como fabricação de postes, tanques, palanques, pilares e chapas, esses fabricados fora da área de construção.
Há alguns anos era comum ver grandes pilares e paredes de concreto sendo içados por guindastes para construção de pavilhões.
A produção do projeto Gente que Faz se interessou pelo trabalho de uma empresa de Antônio Prado, que há 20 anos trabalha com blocos de concreto.
A empresa ALB foi fundada pelos irmãos Luiz Carlos e Antônio Bampi. Antônio era pedreiro e trabalhava em uma empresa que, no ano de 2000, estava fazendo a reforma do moinho. Luiz e era metalúrgico na cidade de Entre Rios do Sul, e produzia também tanques de concreto.
Percebendo que o negócio não era mais viável resolveu que se mudaria com a família para Caxias do Sul. Antes, porém, de ônibus, veio para Antônio Prado, onde estava Antônio.
Com essa visita se apaixonou pela cidade, afirmando que era aqui mesmo que iria morar.
No dia 12 de fevereiro de 2000 a família Bampi chegamos a Antônio Prado, onde foram recebidos com muito carinho. “Quem nos ajudou e muito nesses primeiros meses foi a família do SR Dorvalino de Nalle (in memoria) e sua família, nos ajudou alugar a casa, pois não tínhamos nada e como iriamos alugar”, relembra Luiz.
A família lembra que já no terceiro dia na cidade Luiz conseguiu serviço na fabrica do SR Celso Passetto. Durante seis meses ali trabalhou, não esquecendo, porém do seu sonho, de ter sua fábrica. No sexto mês, percebendo a falta de uma produção local, pediu demissão e resolveu investir na produção de artefatos de concreto.
Com a esposa grávida e com duas filhas pequenas, e ainda trabalhando em uma malharia, restava para as duas filhas pequenas cuidarem da casa e do bebê quando nasceu.
Luiz e Antônio trabalhavam de pedreiros durante o dia, e a noite no porão de uma casa alugada no bairro Panorâmico no bairro panorâmico, faziam fossas, tanques, caixas de gordura e pedra de calçada.
Um vizinho do bairro percebeu que o negócio dos irmãos era prospero e ofereceu sociedade e um pavilhão para instalação da fábrica. A empresa cresceu, já havia contratado dos funcionários. Percebendo a possibilidade de um crescimento maior, os irmãos Bampi alugaram um terreno no mesmo bairro, e a empresa continuou crescendo, ficaram ali durante 10 anos, agora com cinco funcionários. . Esse foi o segundo grande passo da ALB para se tornar a importante empresa que é hoje.
Com a fabrica produzindo e gerando lucros, logo surgiu a oportunidade de comprar um terreno, onde hoje está localizada a ALB. Luiz lembra que “era o pior terreno que poderia existir, muito acidentado, mas era o que podíamos pagar no momento, foram precisos mais de 500 cargas de terra para se tornar o que é hoje”.
Com a mudança para um local mais amplo foi preciso adquirir novos equipamentos e diversificar a produção.
“Foram acrescentadas na nossa linha de produção muitas coisas, na qual hoje vemos que é o futuro da construção civil”, afirma a filha Cláudia, agora braço direito do pai.
A ALB Artefatos de cimento produz pavilhões e casas pé- moldadas, emprega hoje 14 funcionários. “Para sermos o que somos hoje temos muito o que agradecer a varias pessoas aqui da nossa cidade que nos ajudaram e incentivaram”, finaliza Luiz.
Localizada próximo ao Centro de Eventos, a ALB Artefatos de Cimento é uma empresa de Gente que Faz. https://www.youtube.com/watch?v=pLHV-aUyWxw