Julgamento de Flávio Bett, suspeito de matar Maria José Wolff em julho de 2020, ocorre nesta terça-feira (12)
Quase dois anos após o crime, será julgado nesta terça-feira (12), no Fórum de Flores da Cunha, o acusado de matar Maria José Wolff. O réu, Flávio Sidinei Bett, que está detido em regime fechado no Presídio do Apanhador desde a época do crime, era o companheiro da vítima e foi apontado pela investigação como autor do homicídio.
O julgamento inicia às 9h com o sorteio dos componentes do júri e, logo após, o interrogatório do réu. Na sequência, o promotor de Flores da Cunha, Dr. Stéfano Lobato Kaltbach, responsável pela acusação, terá cerca de duas horas para mostrar evidências sobre o crime. O julgamento conta ainda com a fala do Dr. Airton Barbosa de Almeida, advogado de defesa de Flávio Bett.
A sessão do júri terá ainda a participação de duas testemunhas arroladas no processo: a então delegada de Polícia Civil de Flores da Cunha, Aline Martinelli e um policial que atendeu a ocorrência. Os trabalhos serão conduzidos, ao longo do dia, pelo juiz Daniel da Silva Luz, que assumiu a comarca de Flores da Cunha no começo deste ano.
Após todos os trâmites legais do julgamento, os jurados se reúnem para dar o veredicto final sobre a condenação ou absolvição do réu. A previsão é de que o resultado do júri saia até o começo da noite.
Foto: Divulgação/ Redes Sociais
RELEMBRE O CASO
Maria José Wolff, que tinha 39 anos de idade, morreu carbonizada na madrugada do dia 17 de julho de 2020, em sua residência, localizada na rua Dom Finotti, no bairro São José, em Flores da Cunha. A vítima tinha três filhos.
Na noite anterior ao crime, a Brigada Militar (BM), se deslocou até a mesma moradia porque a mulher disse que seu companheiro chegou em casa embriagado e que tentou sufocá-la apertando seu pescoço. Quando a polícia chegou, Flávio estava do lado de fora da casa e confirmou que houve uma briga entre eles.
Após a discussão, o homem foi embora para casa de uma tia, localizada no interior do município. No entanto, horas depois ele retornou para a residência do casal, agrediu a mulher e colocou fogo na moradia. A perícia apontou que Maria Wolff tinha sinais de traumatismo craniano.