Mais de 10% dos brasileiros tem depressão e isso não começou na pandemia
Nos últimos anos a juventude tem se encontrado no meio de uma crise de saúde mental, e diferente do que muitos possam pensar ela não começou na pandemia. Entre os anos de 2009 e 2021, o percentual de estudantes americanos do ensino médio com “sentimento persistentes de tristeza ou desesperança” foi de 26% para 44%.
Outro número recorde que preocupa no mundo são as visitas de adolescentes de 10 a 19 anos ao pronto-socorro pro automutilação que aumentaram 88% de 2001 a 2019.
No Brasil os números também são altos e um estudo recente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) revelou que 36% dos jovens brasileiros tiveram sintomas de depressão e ansiedade na pandemia e segundo o Ministério da Saúde 11% de todos os brasileiros foram diagnosticados com depressão no último ano.
Mas quais são os motivos para isso? Especialistas em saúde pública seguem em busca de uma explicação, mas sabe-se que o aumento não veio apenas com a pandemia, porém ela piorou tudo. Como podemos notar as restrições a respeito da Covid-19 fizeram sentimentos de solidão e depressão dispararem, mas mesmo com a flexibilizações o cenário continua o mesmo.
Com a evolução da tecnologia muitas criticas se voltam as redes sociais por piorarem a crise de saúde mental dos adolescentes, mas um estudo na Grã-Bretanha descobriu que essa relação era “bastante fraca”, ou seja, a conexão não está clara.
Sem duvida a saúde mental é algo importante para termos uma boa vida, nas últimas décadas, as preocupações com os adolescentes eram os cigarros, o álcool, as drogas e a gravidez precoce mas tudo isso diminuiu, dando lugar ao mal do século XXI: as doenças mentais.
Fonte: Repórter Gustavo e The News
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De modo geral isso também acontece com toda a população, mas sem dúvida os adolescentes adolescentes estão sofrendo mais destas crises de ansiedade e depressão inclusive em Antônio Prado.
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