Parte do acervo de Paulo Sartori será exposto no museu de Porto Alegre em uma exposição denominada Coleção Sartori: “A arte contemporânea habita Antônio Prado”
Gostar de Arte: Um hobbie adolescente que resultou na vida adulta a posse de um acervo de mais de 400 obras adquiridas pelo apreciador de artes Pradense Paulo Sartori e que neste mês chegam ao Museu de Artes do Rio Grande do Sul (Margs) através de uma coletânea com cerca de 240 obras de sua coleção pessoal.
A exposição denominada Coleção Sartori: “A arte contemporânea habita Antônio Prado” abrirá no dia 22 de janeiro, às 10h e seguirá exposta até o dia 1º de maio para apreciação do público. A curadoria está sob o comando de Paulo Herkenhoff um dos principais nomes da curadoria no país e um dos principais brasileiros atuantes no exterior nesta área.
A paixão do designer e um dos proprietários da empresa Essenza pelas artes iniciou na juventude através de um curso ministrado por Neusa Bocchese em que seguiu exercitando a pintura até próximo aos 18 anos, mas devido ao início de suas atividades profissionais acabou deixando o passatempo de lado.
Anos depois, já adulto, ao entrar em uma galeria Caxiense e adquirir a primeira obra para decorar sua casa, recém comprada, a ligação com a arte foi resgatada. “Quando eu entrei no carro pouco antes de dar a partida eu peguei na mão da minha esposa e comecei a chorar porque me voltou aquela questão da arte e a partir dali eu comecei a me envolver mais com ela. ”
Sua coleção atual conta com obras de arte contemporâneas recheadas de críticas sociais, políticas, entre outros temas provocantemente atuais e que integram os ambientes de sua casa de forma natural. A ideia de expor parte de seu acervo veio após receber um convite do amigo e artista carioca Túlio Pinto que em uma conversa com o atual diretor do museu Francisco Dalcol, comentou que Sartori possuía uma obra de autoria dele, entre diversos outros artistas e então deu a ideia de convidá-lo para expor no espaço.
“Eles me chamaram, aí enviei minha relação de obras na época, e em 2019 não era um conjunto tão grande quanto hoje, mas já era uma quantidade que o agradou então a gente bateu o martelo no mesmo dia de que a exposição seria realizada. ”
A mostra possuía previsão de inauguração ainda naquele ano, mas devido a pandemia acabou sendo postergada para o início deste ano. “Quando começou o processo de catalogação nesta semana eu nunca me senti tão feliz. É uma felicidade que não cabe em mim, é muito bacana. Na verdade, apesar de lá em 2019 em que eu achava bastante precoce esse convite e essa exposição, hoje vejo que a coleção está consolidada e desde o momento em que eu pensei em colecionar arte sempre pensei que a coleção não poderia ser só pra nós aqui de casa,” conta Sartori.
O colecionador já abriu suas obras para alunos da Escola Interativa e antes da Pandemia já chegou a receber em sua casa a visita de mais de 100 pessoas desde países como França a capitais como São Paulo e Porto Alegre e pretende em breve iniciar a construção de um espaço para receber apreciadores de arte e artistas.
“O meu sonho sempre foi esse e eu falo isso pra minha esposa Nádia esse vai ser o meu legado, eu tenho um projeto já pronto para construir aqui atrás de casa uma galeria privada.”
Fonte: Repórter Taís Vargas
Crédito da foto: Thomas D’Avila
2 comentários
A familia Golin do meu avô sr. Otavio, veio pra Antonio Prado por volta de 1875 com 8 anos de idade e ele era marangon que significa que era im fazedor de carretas puxadas por mulas, eo naviu , que ele veio ao Brasil partiu de Genova e que chegando aqui no Rio de Janeiro roubaram a caixa de ferramentas. Se estabeleceu na linha trinta em Antonio Prado.
Parabéns pela iniciativa,sucesso..
Fechado para comentários.