Carmem Lúcia, do Hospital Fátima de Flores da Cunha, fala sobre pequenos gestos que podem fazer a diferença para pacientes e funcionários
Há 10 anos atuando no Hospital Fátima de Flores da Cunha, Carmem Lúcia Dall Agnol é responsável pelo setor de psicologia. Além de prestar atendimento aos internados na ala de saúde mental, ela busca, com pequenas ações junto à equipe, apoiar os profissionais e pacientes que vivem a rotina hospitalar diária.
‘Para se trabalhar em hospital é preciso gostar de cuidar de pessoas”, enfatiza Carmem. “É muito positivo para um profissional receber um paciente doente e ele sair bem, ou sair melhor do que entrou”, complementa. Atuando na linha de frente durante a pandemia, as equipes que cuidam da saúde se mostraram mais necessárias do que nunca.
Carmem Lúcia relembra que junto de momentos de sofrimento, ela viveu momentos de gratidão. Ela cita os dias em que pacientes recebiam alta como os mais marcantes: “A gente pôde ver casais, mãe e filha e muitas pessoas que se recuperaram da Covid-19 serem aplaudidos na saída do hospital”.
Balões coloridos no corredor de saída, simbolizando a alegria; ou o presenteio de uma planta, indicando união e crescimento. A equipe do Hospital Fátima promoveu pequenos gestos que, segundo Carmem, representam uma “vitória não só do paciente, mas uma vitória coletiva”.
Para celebrar o aniversário de 65 anos do hospital, no dia 8 de julho, foram promovidas ações coletivas. A psicóloga conta que uma delas foi a distribuição de cupcakes para funcionários e pacientes.
Carmem conta que aniversários costumam ser celebrados com um bolo falso, com o objetivo de proporcionar um momento de união. “Sempre que alguém da equipe faz aniversário é cantado os parabéns em volta do bolo e o convite é estendido pra todos”, explica.
Pessoas enfermas, seus familiares e a equipe, composta por aproximadamente 130 funcionários, são convidados a celebrar pequenos momentos, o que ajuda a diminuir a tensão e angústias muitas vezes atribuídas a quem passa grande parte do dia ou mesmo o dia inteiro em um hospital. Para Carmem o que mais importa “é deixar tanto os profissionais quantos os pacientes bem.