Anúncio ocorreu nesta segunda-feira (13), em evento realizado em Porto Alegre
Os muitos dias de especulação sobre o futuro político do ex-governador Eduardo Leite (PSDB), chegaram ao fim nesta segunda-feira (13). Leite anunciou sua pré-candidatura ao Palácio Piratini, após ter renunciado ao cargo de governador do Rio Grande do Sul no último dia 31 de março.
A confirmação, delineada nas últimas semanas, ocorreu na sede do PSDB, no centro de Porto Alegre, ao lado de seu vice e atual governador Ranolfo Vieira Junior e outras lideranças políticas. Ranolfo era, até então, o candidato do PSDB ao governo gaúcho. O prefeito de Caxias do Sul, Adiló Didomenico – correligionário de Eduardo Leite –, também participou do evento.
“Esta é uma decisão coletiva do meu partido. Mas, sobretudo, é uma decisão tomada ao lado e junto com o governador Ranolfo, como foram todas as outras decisões que tomamos nos quatro anos do nosso governo. Ranolfo não é apenas leal, mas é comprometido, tanto quanto eu, com o projeto que idealizamos e construímos juntos, e para o qual continuamos unidos para levá-lo ainda mais longe”, afirmou o Governador.
O evento desta segunda marcou o ponto final de uma série de questões que envolveram o nome ex-governador desde o ano passado. Leite foi candidato nas prévias do PSDB à presidência, mas acabou derrotado pela então governador de São Paulo, João Doria. Mesmo assim, uma ala do partido defendia que Leite fosse o candidato nas eleições.
Como o nome de Doria não foi bem aceito dentro do PSDB, uma batalha se instalou no partido até que o paulista anunciasse que desistia de concorrer nas eleições. A decisão de Doria abriu caminho para uma aliança nacional com o MDB, que tem a senadora Simone Tebet como candidata a presidente.
A união dos partidos na eleição presidencial passava por um acordo que envolvia o governo do RS. Com o anúncio da pré-candidatura de Leite ao Piratini, a tendência é que o MDB não tenha candidato a governador no Estado e que o PSDB indique o vice-presidente na chapa com Simone Tebet. O nome cogitado é o de Tasso Jereissati.