Segundo a empresária do ramo Silvia Novello, as baixas temperaturas acabaram aquecendo as vendas de cobertores e lençóis
Um empreendimento familiar que percorre por mais de quatro décadas. Silvia Novello continua o legado iniciado por seus pais Luiz e Dilse Novello, no ramo de confecções. Há 42 anos no mercado, a Confecções Novello atende demanda para todo o território brasileiro com os carros chefes do inverno: lençóis de plush e o cobredom.
Em 2021, com um inverno atípico, onde foram registradas temperaturas negativas históricas e inclusive neve na Serra gaúcha, Silvia relata que a vendas renderam um bom resultado. A procura do público foi mais alta que no ano de 2020. “Superou as nossas expectativas”, afirmou a empreendedora.
Faltando pouco mais de um mês para o fim do inverno, há a promessa de mais uma frente fria para o mês de agosto, o que pode aquecer mais uma vez as vendas de cobertores e similares. Porém, a falta de matéria prima foi e continua sendo um dos fatores que preocupa quem trabalha neste segmento.
Segundo Silvia, as vendas aumentaram, mas a falta de produto foi o que fez muitas empresas não darem conta dos pedidos e encomendas. “A nossa sorte foi que tínhamos material do ano passado e fizemos a encomenda dos tecidos antes, mas quem esperou [para encomendar] ficou sem”, afirmou.
O ramo de confecções não é o único a sofrer com a falta de matéria prima, outros segmentos da indústria e o setor moveleiro da região são setores que registram falta de aço, alumínio e plástico. As decorrências são devido ao aquecimento de mercados internacionais e à parada de equipamentos no ano passado por causa da pandemia.