A principal reivindicação está nos aumentos progressivos do diesel realizados pela Petrobras
Entidades nacionais de caminhoneiros, preparam pela segunda vez em 2021 uma paralização dos profissionais da estrada. Desta vez, a greve está prevista para iniciar no próximo domingo (25), no Dia do Motorista.
A parada foi convocada pelo Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e não há prazo para o retorno ao trabalho. A última tentativa de greve foi em fevereiro deste ano, mas não houve adesão suficiente dos motoristas.
Além da CNTRC, agora há o apoio da Associação Nacional de Transporte no Brasil (ANTB) e o Movimento Galera da Boleia da Normatização Pró-Caminhoneiro (GNB). Haverá também o suporte de movimentos regionais, como dos caminhoneiros em Rio Grande e Ijuí, no Rio Grande do Sul. Desde 2018 não ocorrem paralisações nacionais.
A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) e a Confederação Nacional dos Caminhoneiros e Transportadores Autônomos de Bens e Cargas (Conftac) se manifestaram contra a paralisação.
A principal reivindicação é as tentativas frustradas de negociação com a Petrobras para que abandone sua política de preços atrelada ao mercado internacional e reduza os valores do diesel.
O CNTRC afirmou que enviou uma proposta de alteração e pediu uma reunião com o novo presidente da Petrobras, o general Joaquim Silva e Luna, e com o presidente Jair Bolsonaro, mas que nenhum deles respondeu.