Tudo começou com Augusto Basso, imigrante italiano que fundou o mais antigo posto de combustíveis do município ainda em atividade
Há mais de 80 anos atendendo a comunidade, o Posto do Elio é atualmente o mais antigo posto de combustíveis ainda em atividade, em Flores da Cunha. Tudo começou com Augusto Basso, imigrante italiano que iniciou no ramo de Secos e Molhados. Junto do mercado, a família instalou a primeira bomba de gasolina, que daria origem ao antigo Posto Basso.
Em 1962, Elio Caetano Salvador, casado com a filha de Augusto, Lerinha Helena Basso, e já trabalhando na empresa, negociou e assumiu a propriedade. Assim surgiu a marca Posto do Élio.
A frente da empresa durante a maior parte de sua vida, o ‘Tio Elio’, como é conhecido, hoje com 86 anos de idade, acompanhou e fez parte das transformações da empresa. Como a migração da antiga Atlantic para a atual Ipiranga, que desde 1993 até os dias de hoje é a distribuidora parceira do posto.
No decorrer de tantos anos de história, o Posto do Elio teve participação ativa no desenvolvimento do município, auxiliando em festas de comunidades do interior, entidades culturais, além do próprio hospital da cidade e em outras tantas lutas, como da vitivinicultura. Atualmente a empresa é parceira de uma campanha do agasalho destinada a pessoas carentes.
A gestão de Elio foi de grande longevidade até que em 2020, com a chegada da pandemia, o seu filho, Felipe Alexandre Salvador, assumiu a direção da empresa, ao lado da cunhada Carmem. Apesar do Tio Elio estar mais recluso, Felipe afirma que ele está sempre buscando repassar um pouco do seu conhecimento.
Entre os tantos aprendizados que teve com o pai, Felipe destaca que para quem administra um posto é preciso fazer muito mais do que apenas a parte burocrática. “Faço um pouco de tudo, desde abastecer, fazer contato com o fornecedor, trocar pneus e óleo”, relata.
Jornalista por formação e ex-jogador profissional e empreendedor de ‘poker’, Felipe conta que assumir a direção do posto “foi uma situação que apareceu e que aprendeu a gostar”. Com oito funcionários, o diretor administrativo afirma que a pandemia do coronavírus provocou uma redução na venda de combustíveis. Na sua percepção “as pessoas não viajam e não passeiam mais tanto quanto antes”.
De acordo com o próprio Elio, a concorrência no setor de combustíveis é muito grande. Dessa forma, atento às mudanças no mercado, Felipe tem expectativas de expansão. A intenção é criar uma loja de conveniência e também um estacionamento rotativo no local. “Se antes o único foco dos postos era vender combustíveis, hoje em dia tudo se ampliou”, conta.
Há mais de 80 anos a empresa familiar, que agora está na terceira geração, é referência na venda de gasolina e diesel. Felipe carrega consigo o ensinamento familiar de passar confiança e credibilidade através da venda de um combustível de qualidade. Nas suas palavras, o diferencial do Posto do Elio é “tratar o cliente como um amigo”.