A cordialidade e a responsabilidade fazem parte da profissão de Taxista
A capacitação na atividade de transportar passageiros requer extrema atenção às regras de trânsito, conhecer profundamente a região de atuação, possíveis rotas e alternativas caso haja a necessidade de driblar congestionamento, e ter a paciência que o trânsito caótico das grandes cidades exige. Entretanto, é fundamental se mostrar cordial, prestativo e amigável, quando o passageiro der abertura para uma conversa, ou então, manter a conduta ética e moral quando o passageiro se mostrar reservado. É de bom grado para um taxista, quando questionado, indicar pontos turísticos atrativos e recomendar hotéis e áreas de alimentação de qualidade.
O projeto Gente que Faz conversou com Aldair Carnizella, o Pika, 50 anos, que a nove anos exerce a profissão.
O motorista nos contou um pouco de como ingressou na profissão, alguns momentos bons e o que fazia antes de ser taxista.
Com 18 anos, Pika ingressou no Exército onde em um ano passou para 3º Sargento, lamenta até hoje ter deixado as Forças Armadas. Mas como o passado não volta, Carnizella, morando em uma região de muitos caminhoneiros, optou por cruzar o país na boleia de um caminhão, onde permaneceu por 22 anos. Pensando na família, nos riscos da profissão e, quem sabe, uma aposentadoria, o caminhoneiro “Sargento” começou a pensar em outras possibilidades.
“Apareceu uma oportunidade de compra de uma placa de táxi, aí não excitei e fiz o investimento pra longo prazo pensando na minha aposentadoria”, conta.
Assim nasceu o Taxi do Carnizella, com ponto ao lado do Hospital São José.
Aldair disse que, até então, nunca tinha imaginado ser taxista, “acho que a gente molda a vida até um determinado tempo, depois a vida vai nos mostrando outras possibilidades”.
Ter um automóvel e ser um taxista por si só não basta, é preciso ter um diferencial, ser diferente. Para isso, Pika optou por um carro maior e mais luxuoso. Também garante pontualidade e conhecimento de rotas, trata a todos com educação, mantem o carro sempre limpo e está sempre bem vestido e, quando possível, tem um diferencial no preço.
O profissional agradece a Deus por não ter tido maiores problemas ou corrido riscos com a profissão, “aprendi com a vida a dizer não nas corridas quando meu sexto sentido acende a luz vermelha”.
Pika lembra com carinho de vários momentos da profissão, mas algumas viagens, como para o Rio de Janeiro e para a Argentina, são consideradas especiais.
Carnizella finaliza: “Gostaria de dizer que tenho os melhores clientes, tanto em Antônio Prado quanto em Ipê, pessoas boas alegres que entendem a profissão e até dão gorjeta”.
O taxista Aldair Carnizella é Gente que Faz https://www.youtube.com/watch?v=Ufb44e1_K6Y