A imunização contra a Covid-19 será realizada através de agendamento
Com a chegada de um novo lote de vacinas contra a Covid-19, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Flores da Cunha irá iniciar a vacinação das pessoas com comorbidades conforme prevê a Fase 1 do Plano Nacional de Imunizações (PNI). A imunização ocorre na terça-feira (4), através de agendamento
O agendamento no Centro de Saúde Irmã Benedita Zorzi pode ser feito a partir de segunda-feira (3), pelo telefone (54) 3292-6825, das 8h30min às 11h30min e das 13h30min às 17h. Já nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), das 8h30min às 11h30min e das 13h30min às 17h, também na segunda-feira, pelo telefone da sua unidade de referência (Confira abaixo).
Segundo a SMS, a comprovação obrigatória das comorbidades deve ser feita por meio de exames, receitas, relatório médico e/ou prescrição médica. É importante que os documentos que comprovem a comorbidade estejam atualizados.
Quem poderá se vacinar na Fase 1?
– Pessoas com Síndrome de Down, acima de 18 anos;
– Pessoas com doença renal crônica em terapia de substituição renal (hemodiálise/diálise), acima de 18 anos;
– Gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto) com comorbidade, acima de 18 anos;
– Pessoas com comorbidades de 55 a 59 anos (consulte as indicações abaixo);
– Pessoas com Deficiência Permanente cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) de 55 a 59 anos.
Telefones das UBSs:
Unidade de Saúde do Bairro União – (54) 3292-4736
Unidade de Saúde do Bairro São Pedro – (54) 3292-6900
Unidade de Saúde de Otávio Rocha – (54) 3279-1320
Unidade de Saúde de Mato Perso – (54) 3026-6822
Unidade de Saúde de Nova Roma – (54) 3297-3259
Unidade de Saúde de São Gotardo – (54) 3292-7056
Veja a lista de comorbidades e especificações:
– Diabetes: indivíduos com diabetes mellitus
– Pneumopatias crônicas graves: doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática);
– Hipertensão Arterial Resistente (HAR): quando a pressão arterial permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou pressão arterial controlada com uso de quatro ou mais anti-hipertensivos;
– Hipertensão arterial estágio 3: pressão arterial sistólica igual ou maior a 180 e/ou diastólica igual ou superior a 110, independentemente da presença de lesão em órgão-alvo ou comorbidade;
– Hipertensão arterial estágios 1 e 2: pressão sistólica entre 140 e 179 e/ou diastólica entre 90 e 109 na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade;
– Insuficiência cardíaca: insuficiência com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independentemente de classe funcional da New York Heart Association;
– Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar: cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária;
– Cardiopatia hipertensiva: hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo;
– Síndromes coronarianas: síndromes coronarianas crônicas Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós-infarto agudo do miocárdio, entre outras;
– Valvopatias: lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico;
– Miocardiopatias e pericardiopatias: de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática;
– Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas: aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos;
– Arritmias cardíacas: com relevância clínica e/ou cardiopatia associada;
– Cardiopatia congênita no adulto: com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas, insuficiência cardíaca, arritmias, comprometimento miocárdico.
– Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados: portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardiodesfibrilador, ressincronizador, assistência circulatória de média ou longa permanência);
– Doença cerebrovascular: acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular;
– Doença renal crônica: estágio 3 ou mais e/ou síndrome nefrótica;
– Imunossuprimidos: transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente superior a 10 mg ao dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses; neoplasias hematológicas;
– Hemoglobinopatias graves: doença falciforme e talassemia maior;
– Obesidade mórbida: índice de massa corpórea (IMC) igual ou superior a 40;
– Síndrome de down: trissomia do cromossomo 21;
– Cirrose hepática: Child-Pugh A, B ou C.