Além dos cuidados contra a Covid-19, população deve estar atenta a outros vírus
No último dia nove de março, a vigilância ambiental de Antônio Prado realizou a coleta de um bugio morto em uma propriedade do interior. Após análise, foi confirmado que o animal estava infectado pela febre amarela. É importante reforçar que o animal não transmite, ele é uma vítima, assim como os humanos, se foram picados por um mosquito contaminado.
Conforme Maria Teresa Argenta, responsável pelo setor de epidemiologia na Secretaria Municipal da Saúde de Antônio Prado, as Unidades Básicas de Saúde do Centro e Aparecida tem vacinas disponíveis contra a febre amarela, mas é necessário realizar agendamento. Devem se vacinar, pessoas de nove meses a 59 anos, sendo que de 10 a 14 anos, é preciso duas doses.
Antônio Prado já atingiu a meta de 100% de imunização da população, marca atingida ainda em 2009, porém, como há registro de novos habitantes, muitos não tem a situação vacinal atualizada.
Em 2019, a Secretaria da Saúde de Antônio Prado visitou 961 casas, contemplando 2.911 pessoas, visando saber como estava a situação vacinal referente à febre amarela. Do total, 2.646 pessoas estavam com a vacinação em dia e outras 265, não. Dessas, 234 tem alguma contraindicação à vacina e outras 31 foram imunizadas.
Além da situação de alerta em relação à febre amarela, a possibilidade de casos de dengue no município também deve gerar atenção. Isso porque uma moradora, em viagem à outro estado, contraiu o vírus. No retorno à Antônio Prado, ela realizou o teste para a dengue, que deu positivo. Orientada, manteve o isolamento até o 15º dia após os sintomas.
Antônio Prado tem mosquito Aedes Aegypti, porém, eles não estão contaminados com o vírus. Dessa forma, a secretaria reforça a importância da população manter os cuidados contra a disseminação.
Nesta sexta-feira (26), entre 7h30min e 8h30min, a vigilância ambiental estará aplicando, no bairro Aparecida – proximidades do lar de idosos, um inseticida visando eliminar os mosquitos. Isso porque a pessoa infectada reside próximo ao local. A ação é uma forma de impedir que algum mosquito transmissor da dengue acabe picando a pessoa com o vírus e podendo infectar novos moradores.
Fonte: Grupo Solaris – Repórter Luiz Augusto Filipini