José Carlos Breda concedeu entrevista à Rádio Solaris 97.3 nesta segunda (01)
Segundo o presidente da Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne), José Carlos Breda, a região da Serra Gaúcha está “no terceiro e pior pico” da pandemia. O primeiro vivido em meados de agosto, o segundo após os feriados anteriores ao final do ano e o terceiro após o carnaval.
Em entrevista à Rádio Solaris nesta segunda-feira (01), Breda lembrou que a região esteve por seis semanas consecutivas em bandeira laranja em 2021. No geral, quando o modelo de cogestão podia ser adotado, a região serrana apresentou 10 recursos, sendo que sete foram aceitos.
A Amesne segue defendendo que os estabelecimentos comerciais não são o principal foco de contágio pela Covid-19 e que, aqueles que não cumprem os protocolos, sejam punidos, porém, que não ocorra o impedimento geral das atividades.
Mesmo em bandeira preta no Estado, o governo gaúcho determinou flexibilizações nas medidas que, se levadas em conta em sua integralidade pela cor da bandeira, apenas o comércio essencial poderia estar em funcionamento. Sobre a definição, Breda comenta que espera que a decisão ajude, caso contrário, além da continuidade do agravamento da pandemia, aumentaria ainda mais os problemas econômicos.
“Se a gente não contribuir, os bons pagarão pelos ruins”, diz Breda ao enfatizar que os cuidados são de responsabilidade de cada um e que todos sabem quais são os protocolos.
José Carlos defende a importância do tratamento precoce, no início dos sintomas e que as prefeituras forneçam o atendimento.
Cidade destaque da macrorregião, Caxias do Sul registrou no domingo (28), mais de 100% de ocupação nos leitos específicos de Covid-19 em UTIs. São 108 pacientes internados com o vírus ativo. Apenas Farroupilha e Canela não haviam ultrapassado a lotação total, segundo os dados do domingo.
Fonte: Grupo Solaris – Repórter Luiz Augusto Filipini