Dois homens abriram fogo contra civis nesta segunda-feira (8). Polícia matou os agressores e reforçou a segurança na região
Um ataque a tiros em um ponto de ônibus no bairro Ramot, em Jerusalém, deixou seis mortos e vários feridos na manhã desta segunda-feira (8). Entre as vítimas está uma mulher grávida, segundo o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar.
O serviço de emergências Magen David Adom (MDA) informou que tratou seis pessoas em estado grave, duas em condição moderada e três com ferimentos leves. Uma das vítimas, uma mulher na faixa dos 50 anos, morreu após ser levada em estado crítico ao hospital.
De acordo com a polícia, dois agressores chegaram em um veículo, abriram fogo contra pessoas que aguardavam no ponto e foram mortos por um agente de segurança e um civil que reagiram ao ataque. No local, os policiais encontraram armas, munições e uma faca usada pelos autores.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu visitou a área após uma reunião de emergência com chefes de segurança. “Estamos em guerra contra o terrorismo. A guerra continua em Gaza e, infelizmente, também em Jerusalém”, declarou.
O Hamas não reivindicou a autoria, mas divulgou nota elogiando o ataque. O episódio é o mais mortal em Jerusalém desde novembro de 2023, quando dois militantes abriram fogo contra um ponto de ônibus lotado, matando três pessoas.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram que soldados foram enviados à região e cercaram áreas próximas a Ramallah, na Cisjordânia, em busca de suspeitos. Autoridades locais alertam para risco de escalada da violência diante da tensão em Gaza e dos debates sobre anexação de territórios.