Votação pela paralisação foi votada em assembleia na última sexta-feira (16)
Os servidores públicos municipais vão cruzar os braços novamente nesta segunda-feira, de Caxias do Sul (19).
A paralisação promovida pelo Sindiserv tem como objetivo pressionar a prefeitura a atender as reivindicações da categoria.
Na primeira paralisação, quando foi decidido pelo estado de greve, vários servidores lotaram a frente da sede da Prefeitura.
Segundo a presidente do Sindiserv, Silvana Piroli são 41 solicitações, mas a principal é o reajuste de 5,5% acima da inflação.
“Eles reajustaram de acordo com a inflação em janeiro, as senão for acima disso não teremos como compensar as perdas relacionadas a reforma da previdência. onde os aposentados, por exemplo, seguem pagando a partir de 14% do que recebem( em torno de R$ 2,8 mil mensais)”, exemplifica.
Ela afirma que a despesa com o pessoal do município compromete 44% do orçamento, o que está abaixo dos 51% permitido por lei.
Em Caxias do Sul há em torno de 11 mil servidores entre ativos e inativos. Outras reivindicações também elencadas são mais segurança nas escolas, nomeações de servidores onde há necessidade e contagem do tempo trabalhado durante a pandemia de covid-19, entre outros.
A programação para esta segunda-feira inclui concentração de servidores em frente à Prefeitura a partir das 8h.
Para às 10h está programada uma aula pública. A assembleia que irá decidir os rumos da paralisação deverá começar às 14h no local.
“Em resposta a proposta da prefeitura, informamos que os servidores em assembleia definiram:
1 – Sobre o auxílio-alimentação, o mesmo já foi aceito pela categoria e informado em ofício anterior;
2- Sobre o projeto que visa a redefinição dos padrões salariais e cargos e sua implantação de forma escalonada com aplicação de 10% em agosto de 2026, 15% em agosto de 2027, 15% em agosto de 2028, 15% em agosto de 2029, 22,5% em agosto de 2030 e 22,5% em agosto de 2031, a categoria definiu pelo aceite da proposta, porém com o prazo para envio para Câmara de Vereadores em julho de 2025;
3- Sobre o ganho real, a categoria rejeitou a proposta, visto que a mesma não representa a recomposição necessária, considerando a participação da despesa de pessoal em relação à receita tributária líquida em 2024 foi de 44%;
4- Diante do exposto, os servidores definiram ESTADO DE GREVE e PARALISAÇÃO DE UM DIA NA SEGUNDA FEIRA (19/05/2025), quando em nova assembleia às 14 horas definirão o rumo do movimento.”