O desafio de cada dia: a busca por deixar o vício do cigarro
Escrito por Luiz Augusto Filipini em agosto 24, 2020
Pesquisa do Ministério da Saúde aponta queda no número de fumantes nos últimos 12 anos
Deixar de fumar, uma expectativa de muita gente. Para isso, é importante tomar a iniciativa, mas contar com uma rede de apoio que possa tornar a expectativa uma realidade.
O fumante precisa identificar, por exemplo, quando surge a maior vontade de fumar, pois dessa forma é possível substituir o ato por algum outro comportamento ou atividade.

Dicas
Retire objetos relacionados ao cigarro em casa ou no trabalho, como cinzeiros, isqueiros ou pacotes d cigarros, eles podem ser um estímulo para o ato;
Evite o cheiro do cigarro, por isso, lave as roupas, cortinas, lençóis, toalhas e qualquer outro objeto que possa ter o odor;
Quando der vontade de fumar, procure realizar outra atividade prazerosa que distraia, substituindo assim o sentimento de perda;
Envolva a família e amigos nesse processo, pessoas que auxiliem nos sintomas caraterísticos da abstinência, como irritabilidade, ansiedade, depressão, inquietação, mal-estar físico, dores de cabeça e alterações do sono, por exemplo.
Conforme dados do Ministério da Saúde de 2018, 90% da população brasileira não tem o hábito de fumar. São 9,3% que afirmam ser fumantes, isso até 2018. Os dados são comemorados, pois há uma diminuição no número de fumantes no Brasil levando em conta os últimos 12 anos – em 2006, a parcela de fumantes na população brasileira era de 15,6%.
Ainda de acordo com a pesquisa, entre as capitais, a prevalência do cigarro está em Porto Alegre, com 14,4% das pessoas, São Paulo (12,5%) e Curitiba (11,4%).
O perfil dos fumantes aponta que homens fumam quase duas vezes mais do que mulheres. Entre o público masculino, a porcentagem de fumantes, em 2018, era de 12,1%, já entre as mulheres, 6,9%.
Fonte: Grupo Solaris – Repórter Luiz Augusto Filipini.