Brasil mantém posição no Índice de Desenvolvimento Humano em 2019
Escrito por Luiz Augusto Filipini em dezembro 9, 2019
Crescimento discreto no IDH brasileiro é considerado positivo.
De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano de 2019, que mede o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o Brasil teve sucesso no controle de certas desigualdades (expectativa de vida e renda média), mas será confrontado por novos desafios.
O país se manteve na 79ª posição global – mesmo ranking de 2018 -, empatado com a Colômbia. Na América Latina, ocupa a 4ª posição, atrás do Chile, Argentina e Uruguai. O crescimento no índice foi de 0,001 ponto em relação ao ano anterior.
O estudo deste ano apresenta algumas novidades. Entre elas, mudanças na metodologia de avaliação da qualidade de vida dos cidadãos dos 189 países analisados.
A coordenadora do relatório, Betina Ferraz Barbosa, explica que “o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) está apresentando novas ideias para medir o desenvolvimento. A visão do progresso e desenvolvimento será mudada pela ótica da renda, pela ótica das médias, e que é possível esperar até o último momento para tomar decisões. O desenvolvimento é multidimensional, e as médias podem esconder desigualdades”.
O IDH é calculado a partir de três bases.
Saúde: expectativa de vida média da população;
Conhecimento: média dos anos de estudo comparada com os anos esperados de escolaridade;
Padrão de Vida: renda bruta per capita.
De 1990 a 2018, o Brasil cresceu 24%, número superior à média latina (de 21%) e à média global (de 22%). A expectativa de vida de um brasileiro ao nascer foi aumentada em 9,4 anos. Nesse mesmo período, a renda média da população cresceu 39,5%.
Atualmente, a expectativa de vida no Brasil está em 75,7 anos.
Países | Anos Esperados de Estudo |
Noruega | 18,1 anos |
Suíça | 16,2 anos |
Irlanda | 18,8 anos |
Brasil | 15,4 anos |
Países | Renda Per Capita |
Noruega | US$ 68.059 |
Suíça | US$ 59.375 |
Irlanda | US$ 55.660 |
Brasil | US$ 14.068 |
Fonte: Agência Brasil – Pedro Ivo de Oliveira.